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13 de nov. de 2023

Você sabe brincar com seu filho?

A realidade vivida pelos pais nos dias de hoje é muito diferente da encontrada no século passado. O movimento feminista, a mudança de paradigmas e o mercado de trabalho se abrindo para mulheres, começou a possibilitar outras formas de dinâmica familiar. 

Atualmente os pais tem cada vez menos tempo para seus filhos e, além disso, com péssima qualidade. Chegam em casa com problemas do trabalho, estressados e ainda com muitos afazeres domésticos para dar conta. Isso tudo gera um stress e faz com que os pais dediquem tempo de baixa qualidade aos pequenos. Frente a  isso percebe-se que os pais não sabem estar/brincar com seus filhos de uma forma efetiva e satisfatória. A correia do dia-a-dia, a cabeça sempre cheia de atividades, problemas e metas a cumprir dificulta esta tarefa. Verdade seja dita, realmente é muito difícil cumprir todas as rotina da vida moderna e ainda dispor de tempo para os filhos. Porém, não impossível!
Acredito que algumas dicas possam ajudar a melhorar estas relações, por isso cito abaixo algumas estratégias para ação e reflexão dos pais que se identificam com a situação abordada acima:

- Organize seu tempo dentro e fora do trabalho - imprevistos acontecem, por isso a organização é fundamental. Planeje no final de semana o que pode fazer para brincar com seu  filho, após o trabalho  e no seu horário livre;
- O brincar é essencial para os pequenos, pois possibilita a expressão de conflitos internos. Enquanto brincam fique atento ao seu filho, é uma ótima oportunidade de conhecê-lo melhor. Aproveite a brincadeira você também. Brincar ajuda a relaxar e aliviar as tensões do dia-a-dia. Você sabia?

- Pense o que você gostaria que seu pai/mãe fizesse com/por você, quando você tinha a idade do seu filho - isso ajuda bastante. As brincadeiras de hoje em dia são bem diferentes das brincadeiras dos anos 70, 80, por exemplo, mas quem disse que seu filho não gosta de jogar peteca, bolinha de gude, 5 marias. A maioria das crianças nem conhece estas brincadeiras fantásticas;
-  Seja criativo. As crianças adoram improviso, brincadeiras de movimento com o corpo, faz-de-conta (contos, teatro, fantoches);

- Esteja disponível psiquicamente. Tente deixar de lado, por alguns minutos, pelo menos, os problemas. Entregue-se ao seu filho, à brincadeira. Conecte-se a ele. Seja carinhoso, afetivo, mas firme, quando necessário. Não tenha medo de dizer não. Lembre-se: no brincar também é importante que se estabeleçam limites. Deixe a criança explorar, conhecer, descobrir. Incentive-a. Mas deixe claro que brincadeiras com socos, tapas e que possam machucá-los, você ou a criança, são PROIBIDOS ;
- Corra, pule, grite, vivencie com seu filho a fase mais importante da vida dele, da sua, de vocês. A personalidade da criança se desenvolve até, aproximadamente, 6-7 anos, ou seja, o que ela será no futuro dependerá do que você faz (ou não) hoje por ela. Pense nisso. Criança feliz hoje, adulto saudável amanhã.

Aproveite esse momento para poder dedicar um tempo de qualidade para seu bem mais precioso: seu filho!


Por Rafaella Pelisser
Psicóloga
CRP 07/16972
(51) 9 9882.8988

8 de mai. de 2013

Brincadeiras que estimulam o desenvolvimento dos bebês

Mamães que vivem o primeiro Dia das Crianças este ano também podem se preparar para a escolha do presente entendendo o que estimula o bebê no primeiro ano de vida.

As dicas abaixo são do médico Marcelo Reibscheid, pediatra do Hospital São Luiz.
 
 
Com 1 mês:

- Colocar objetos macios e coloridos a cerca de 20 cm da criança
- Quanto o bebê estiver no colo ou deitado, movimentar objetos ou a mão lateralmente
- Colocar o bebê de bruços e apoiar as mãos nos pés dele, dando pequenos impulsos, para que ele vá se arrastando
- Ajudar o bebê a colocar os pés e as mãos na boca como forma de conhecer as partes do próprio corpo
- Juntar as mãos do bebê como se ele fosse bater palmas
- Quando o bebê estiver deitado de barriga para cima, puxá-lo com cuidado, para que ele se levante um pouquinho, e deitá-lo novamente
- Balançar chocalhos para que o bebê associe o som ao movimento
- Às vezes carregar o bebê no colo virado para a frente, como se fosse uma cadeirinha, para ajudá-lo a firmar a cabecinha
 
 
Com 2 meses:
 
- Colocar o bebê de bruços, com brinquedos coloridos em ambos os lados, para estimular a noção de lateralidade
- Movimentar objetos coloridos na frente do bebê, brincando e conversando com ele; isso estimula a movimentação ocular
- Cantar e conversar muito com o bebê
- Pendurar no berço objetos coloridos que façam barulho, em várias alturas e posições, para que o bebê possa até alcançá-los
 

Com 3 meses:

- Manter mais vezes o bebê de barriga para baixo para ele brincar, ficando sempre junto dele
- Colocar brinquedos ao alcance da mão do bebê para que ele tente pegá-los
- Utilizar móbiles para que o bebê brinque e tente tocá-los com as mãos ou os pés enquanto está deitado
- Tocar e movimentar o corpo do bebê durante as brincadeiras para que ele perceba o espaço que ocupa e os movimentos que pode realizar


Com 4 meses:
 
- Movimentar o bebê para a frente e para trás, com delicadeza, enquanto ele estiver sentado. Isso ajuda a treinar a sustentação do tronco
- Estimular o bebê a rolar em superfícies seguras
- Sentá-lo no bebê-conforto e deixar vários brinquedos na sua frente para que escolha qual deles prefere e o que quer fazer com cada um
- Brincar de esconder o rosto com uma fralda ou esconder o brinquedo para observar se ele procura
- Dar mordedor e brinquedos que o bebê possa levar à boca
- Conversar muito com o bebê e observar se, no meio do diálogo, ele participa sorrindo ou fazendo algum som
 
 
Com 5 meses:

- Colocar o bebê sentado e cercado de almofadas, mantendo as costas dele eretas. Ficar perto dele. - Segurar o bebê pelas axilas e colocá-lo de pé por períodos curtos
- Deixar várias caixas e cubos coloridos para o bebê manusear
- Ajudar o bebê a rolar usando uma toalha
- Estimular o bebê a bater palmas
- Conversar com o bebê e contar o que você está fazendo e pensando. Cantar para ele
 
 
Com 6 meses:

- Colocar o bebê sentado com leve apoio
- Dar um brinquedo de cada vez a ele para ver se o passa de uma mão à outra ou se o solta para pegar outro
- Esconder o brinquedo fora do alcance do bebê e estimulá-lo a procurar ou tentar alcançar o brinquedo
- Colocar o bebê na frente do espelho e fazer brincadeiras de aparecer e desaparecer
- Segurar o bebê pelas axilas e brincar de pula-pula
- Com o bebê no colo, faça várias brincadeiras e movimentos, fixando o olhar nele para que perceba seus movimentos faciais
 
 
Com 7 meses:

- Fazer o bebê brincar com uma caixa de papelão grande para que ele possa entrar e sair dela
- Quando o bebê estiver brincando, pedir para ele dar um brinquedo a alguém
- Fazer caretas para o bebê imitar
- Dar dois brinquedos e ensinar o bebê a bater um no outro
- Durante a refeição, deixar que ele coma alguns alimentos diretamente com a mão
 
 
Com 8 meses:

- Com o bebê deitado, ajudá-lo a movimentar-se para que se sente sozinho
- Incentivar o bebê a se arrastar e colocar brinquedos longe dele para que tente alcançá-los
- Dar ao bebê brinquedos que façam barulho, como tambores, chocalhos e guizos
- Brincar de imitar sons e movimentos
- Deixar uma caixa de brinquedos bem grande e cheia para que ele escolha o que quiser
 
 
Com 9 meses:

- Deixar o bebê no chão para que se arraste e engatinhe
- Brincar de bola com ele
- Estimular o bebê a se levantar (com apoio) para ficar de pé
- Dar brinquedos com furinhos para que ele os “cutuque” com o dedo indicador
- Ajudar o bebê a colocar tampas em potinhos
- Dar ao bebê objetos de texturas diferentes para que ele os toque (espuma, madeira, toalha, metal, borracha etc.)
 
 
Com 10 meses:

- Estimular e deixar o bebê engatinhar pela casa toda
- Ensinar movimentos como tchau, sim, não e vem
- Perguntar por pessoas e objetos para que ele aponte ou balbucie algo
- Estender a mão e pedir algo para que ele se movimente até você e entregue
 
 
Com 11 meses

- Colocar o bebê próximo a sofás, camas e mesas baixas para que ele tente se apoiar e andar em volta. Fique próximo dele
- Dar um carrinho (grande) para que ele empurre
- Dar potinhos ou caixinhas para empilhar
- Nas refeições oferecer a colher para que ele tente comer
- Colocar brinquedos na banheira na hora do banho e deixar o bebê brincar
- Quando estiver trocando o bebê, explique os movimentos e peça para ele ajudar
- Brincar de bola com ele
 
 
Com 12 meses
  
- Ajudar o bebê a caminhar segurando-o pelas mãos
- Dar um pote grande com brinquedos dentro e com tampa de rosca para ele tentar abrir
- Dar papel, jornal e revistas para o bebê manusear
- Dar brinquedos com cordinhas para que ele faça “movimento de pinça” para segurar a corda
- Estimular o bebê a tirar seus próprios sapatos
- Mostrar livros e revistas e contar histórias curtas para que ele reconheça objetos, animais e partes do corpo

Todas essas atividades devem ser prazerosas para a criança e para você. Quando ela não conseguir fazer uma das brincadeiras propostas, não desanime, repita em outra ocasião. Evite brincadeiras agitadas antes do horário de dormir, isso pode deixá-lo inquieto.
 
 

1 de mai. de 2013

Qual o melhor brinquedo para uma criança?

Dia 12 de Outubro é Dia da Criança e as crianças esperam receber presentes, principalmente brinquedos. Entretanto, muitas pessoas ficam em dúvida: um brinquedo caro, com vários recursos sofisticados, que se movimenta e emites sons, seria um bom presente para uma criança?
 
O brinquedo para ter a função psicológica de ser uma ponte entre o mundo interno da criança e o meio externo deve ser significado por esta criança. Deve ser caracterizado por ela.
 
Assim, independente das características do brinquedo em si, seja ele sofisticado, computadorizado ou que seja uma simples bola de meia, a criança deve dar significado pessoal a ela.
 
Por exemplo: lembro de uma menina de quatro anos de idade que recebeu vários presentes de Natal, entre eles um Papai Noel que cantava e dançava; um cachorrinho que andava, latia e levantava a perninha; e uma boneca simples. Passado o primeiro encantamento com os efeitos especiais dos brinquedos, no outro dia, a menina brincava de dar comidinha para os três da mesma forma, todos se transformaram em filhos.
 
A criança transforma o brinquedo ou qualquer outro objeto no que ela quiser que seja, ela cria seu mundo com seus significados.
 
Permitindo-se que a criança signifique ou desfrute do brinquedo como ela quiser, a sofisticação ou a simplicidade não interferem em sua criatividade, ao contrário, é a criatividade que vai interferir no brinquedo.
 
Para isso, quando muitos dizem que brinquedos simples são melhores para o desenvolvimento infantil, estão manifestando mais sua nostalgia de sua infância do que o entendimento que para a criança tanto faz. Ela poderá optar por um ou outro, conforme o significado que ela lhe criar.
 
Logicamente a criança também é influenciada pelos apelos da publicidade e se empolga com as ofertas que lhe são sugeridas, mas depois de ser aproveitada a novidade, o que vai contar na brincadeira do dia-a-dia é o que ela criar para este brinquedo.



Fonte: http://blogdocape.wordpress.com/2012/10/08/p/

Autora: Vivien Böck – Psicóloga Clínica e Escolar, mestre em Psicologia Social e da Personalidade, Formação em Psicoterapia de Família e Casal.

10 de set. de 2012

O significado da palavra limite durante a infância

Uma das maiores dúvidas que passam pela cabeça dos pais na hora de educar a criança consiste na questão do limite. Todos conhecem a importância de colocá-lo, mas freqüentemente perguntam se estão agindo corretamente e onde estão errando, quanto à dose de amor e permissividade dispensada ao filho. De acordo com especialistas, saber dizer não é um dos aspectos mais importantes da educação da criança.

Mas antes dos pais acharem que estão fazendo tudo “errado” na tarefa de educar o filho, vale compreender o significado da palavra limite e como podem atuar para que a criança a adote.

Na fase pré-escolar, a palavra limite não se restringe somente às potencialidades físicas da criança e sua atuação no grupo. O significado se estende até a tolerância em relação à frustração e a aceitação das regras coletivas. É importante destacar que a criança adquire a noção de limite por meio do auto-conhecimento e não pelo parâmetro do outro. Os pais podem atuar proporcionando condições para que ela adote uma disciplina própria.

Uma boa oportunidade para trabalhar o conceito de limite está nas situações lúdicas. Nessas, as crianças precisam observar e respeitar o outro, o tempo, as regras. As vivências dos jogos também permitem que sejam trabalhados medos, frustrações, e isso abre caminhos para a criança, fazendo com que se sinta segura. Cabe então ao adulto mediar as relações e a atitude da criança no momento lúdico.


1 de ago. de 2012

Já brincou com seu filho hoje?

Ficamos tão ocupadas e atarantadas com nossos bebês, que eles passam por fases, crescem, e quando paramos para pensar, nos damos conta de que damos pouquíssimo tempo para que brinquem conosco, e compartilhem mais que cuidados com alimentação, fraldas, consultas médicas…

Brincar também é cuidar.
Brincar pode alimentar a alma e o espírito.
Muitas pessoas acreditam que fazem o melhor pelos seus, e quando a criança demonstra irritação, agitação, certa rebeldia, já vem o pensamento de qual remédio pode ser melhor, se está se tornando hiperativo, se não é hora de uma escolinha para que seja educado por terceiros, e que esses terceiros dêem conta do que não consegue superar em seus lares.
Muitas mães acreditam que a simples presença ao lado do bebê já é suficiente para que fiquem satisfeitos.

Chega a hora da brincadeira, mas o tempo escasso delega a TV momentos prazeroso e cosntrutivos, que podem transformar toda uma vida.


Fonte:http://alimentosaudeinfantil.wordpress.com/2008/05/28/ja-brincou-com-seu-filho-hoje