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11 de mai. de 2019

Educar brincando

Os brinquedos são considerados importantes aliados no processo de aprendizagem das crianças. Através do brincar, podem-se desenvolver elementos fundamentais na formação da personalidade como aprendizado, experimentação de situações, organização de suas emoções, estimulação do sentido de coletividade, processamento de informações, construção de autonomia de ação, entre outros. Através de uma situação imaginária, a criança pode desenvolver sua criatividade e satisfazer suas necessidades. Além disso, é a melhor forma de se estimular todos os principais sentidos da criança, tais como: visão, audição, memorização, raciocínio e equilíbrio.

Nada como unir o útil ao agradável, e os brinquedos educativos fazem exatamente isso: divertem as crianças ao mesmo tempo em que educam. E o melhor, em geral, eles são mais simples e baratos que os brinquedos da moda, bastante utilizados no dia-a-dia, e estimulam o raciocínio da criança, sempre propondo desafios.

Desde bebês até 4 anos, as crianças buscam nas brincadeiras educativas uma forma de conhecer o mundo a sua volta, assimilar nomes, números, cores e formatos de modo que não pareça uma imposição de aprendizado. Os brinquedos de montar, por exemplo, aumentam o senso de direção, espaço, formatos, cores e de que, cada peça tem um lugar especifico, ou seja, trazendo isso para a vida é como explicar à criança que ela tem que respeitar “o espaço” de outras pessoas, não as provocando ou deixando-as “deslocadas”, melhorando assim seu comportamento.

Entre os 2 e os 6 anos, os jogos de construção e manipulação de objetos como puzzles, legos, plasticina e similares são os mais indicados, considerando até que uma casa de bonecas ou uma pista de carros pressupõe uma montagem. Estes jogos favorecem a atenção e a coordenação necessárias a futuras aprendizagens. A partir dos 6 anos, tendo em conta o fato de a criança se encontrar em idade escolar, devem ser oferecidos jogos de sequências, de ordenação e de categorização, como jogos de tabuleiro que abordam diferentes temáticas. Nesta idade não devem ser esquecidos os jogos de faz-de-conta como os fantoches, bonecas e miniaturas que estimulam a imitação dos pais.

A variedade de tipos de brinquedos educativos é enorme. Existem cubos, blocos coloridos, jogos de estratégia, marionetes, caleidoscópios, casinhas com materiais básicos, jogos para colorir, trapinhos em feltro, jogos para estimular a memória, jogos de raciocínio e brinquedos didáticos. As brincadeiras proporcionam diversão enquanto estimulam o aprendizado e o desenvolvimento da criança. As peças geralmente são coloridas, o que chama a atenção dos pequenos. Depois de uma certa faixa etária, surgem os jogos de tabuada, os jogos para aprender as vogais, o alfabeto e assim por diante. Importante que você analise a faixa indicativa de cada brinquedo e leia a descrição sobre quais estímulos cada um apresenta.

Os quebra-cabeças são importantes e contribuem para o desenvolvimento intelectual da criança, por ser um brinquedo organizado que requer desempenho. É um jogo de desafio que promove a motivação e facilita escolhas e decisões dos pequenos. Desenvolvem também a criatividade, pois exige que a fantasia entre em jogo. Os problemas e dificuldades que ocorrem montando o quebra-cabeça fazem a criança crescer através da procura por soluções ou alternativas. Ao mesmo tempo, isso favorece a concentração, a atenção e a imaginação infantil. A consequência dessa brincadeira é uma criança mais calma e mais relaxada.

As brincadeiras educativas podem ser feitas em diferentes ambientes, na escola, em casa ou em parques, por exemplo. Uma boa dica é curtir com a família, pois além de divertir e educar a criança, une a família em uma brincadeira prazerosa. Além de serem mais baratos que os eletrônicos, preferência das crianças de hoje em dia, os brinquedos educativos são mais artesanais e comprovadamente estimulam mais a criatividade, ao contrário dos brinquedos modernos, que fazem tudo sozinhos.


16 de ago. de 2017

As fantasias infantis

A partir do segundo ano de vida a criança passa a viver num mundo de faz-de-conta, paralelo ao mundo real, e que é repleto de seres imaginários. Como o mundo real ainda lhe é difícil de ser assimilado e aceito, ela cria o seu próprio universo, onde tudo é possível e tem solução. É a fase do pensamento mágico e das projeções.
Nesse seu universo habitam super-heróis, mitos, fadas e monstros, capazes de brincar com ela, bem como fazê-la rir, sentir medo e chorar e, acima de tudo, ajudá-la a se desenvolver.

Como toda fase, um dia passa; para uns mais cedo, para outros mais tarde. Porém, é esperado que, por volta dos seis, sete anos de idade isso tenha terminado, uma vez que já terão se desenvolvido várias funções como a memória, a lógica e a inteligência.

Surge, então, na criança, uma ansiedade tão intensa e aflitiva, que não tem necessariamente relação com qualquer experiência assustadora anterior e cuja origem vai ao encontro do momento de vida que atingiu, quando se inicia a retirada das fraldas e o treino ao penico, o que significa que deve assumir o controle do próprio corpo.

Isto é muito angustiante, pois o fracasso significa decepcionar as figuras parentais que lhe são tão significativas e por quem ainda é tão dependente física e emocionalmente.
A criança expressa seus conflitos através do medo do escuro, de estranhos, de situações novas, do trovão, relâmpago, vento e outros temores que não se constituem fobias. Sente-se fragilizada diante de emoções desconhecidas e que não consegue dominar e compreender.
Daí a necessidade de criar um universo só seu. Na sua lógica, se os super-heróis conseguem subjugar o mal, ela também consegue; ou seja, se eles resolvem seus conflitos, ela também pode fazê-lo. Esses pensamentos mágicos lhe dão um sentido de poder muito forte e contribui para diminuir a sensação de fraqueza e de impotência diante dos adultos.

Assim, ela atribui vida aos objetos e brinquedos, depositando neles seus próprios sentimentos (projeções). É o ursinho de pelúcia que está com raiva porque a mãe brigou com ele ou o soldadinho está triste porque o pai dele foi trabalhar e não o levou junto... enfim, a criança brinca com os bonecos e bichos de pelúcia, como se fossem pessoas de verdade. Desta maneira, ela se liberta, sem culpa, de seus sentimentos negativos, ao expressá-los através dos brinquedos e objetos.

Neste momento, faz-se necessário o redobrar de cuidados, principalmente com janelas ou objetos que ofereçam perigo, pois a criança pode se sentir tentada a imitar o modo de atuar de seus personagens.

Por volta dos três anos, a criança inventa um companheiro imaginário para conversar e brincar. Geralmente este personagem é bom, prestativo e é dirigido e comandado por ela, o que lhe dá uma sensação de controle e poder.

Apesar dos monstros serem figuras aterradoras, os pais não precisam se alarmar, pois justamente por serem criaturas do mal sempre acabam derrotados nas histórias e nos desenhos.

Dentre os mitos, os mais simpáticos e bonzinhos são o Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa, pois lhe dão presentes, o que fortalece e enriquece seu senso de auto-estima, por se sentir uma pessoa importante.

Assim, acreditar em Papai Noel é um dos mais significativos encantos infantis e nenhum adulto deve quebrá-lo. Ele é o símbolo do pai bom, compreensivo, amoroso e um notável substituto do pai biológico por ocasião do Natal, principalmente para a criança que não o tem presente na vida cotidiana.

Todas estas fantasias têm a função de equilibrar emocionalmente a criança, permitindo a elaboração e dissipação da angústia e o aplacamento da ansiedade. Funcionam, inclusive, como um processo de autodefesa e de auto-afirmação.

Através do faz-de-conta, a criança aprende também a entender o ponto de vista de outra pessoa, desenvolve habilidades na solução de problemas sociais e a torna mais criativa, acelerando seu desenvolvimento intelectual.
Esta é, portanto, uma etapa fundamental do desenvolvimento infantil, pois é através dela que a criança tenta elaborar seus conflitos e organizar simbolicamente o mundo real. Com o tempo vai declinando de intensidade até desaparecer por completo, como se nunca tivesse existido. Geralmente coincide com um maior domínio da linguagem e com a abertura de novos caminhos para a descarga emocional da criança.

18 de ago. de 2016

De novo. E de novo, e de novo!



Ninguém na família agüenta mais A Bela Adormecida, Procurando Nemo e Monstros S.A.? De tanto que seu filho assistiu a esses filmes, até você já cantarola debaixo do chuveiro Salagatula, decorou os diálogos entre Dory e Marlin. Assistir ao mesmo filme quatro, cinco, seis ou até dez vezes pode parecer um tanto quanto cansativo aos adultos, mas para as crianças a partir dos 2 anos é essencial para o desenvolvimento emocional e intelectual. A repetição é um dos mais típicos comportamentos infantis, um mecanismo de aprendizado e de garantia de ligação afetiva com o mundo.

Repetir brincadeiras, ouvir a mesma história, a mesma música inúmeras vezes faz com que as crianças aprendam a identificar situações, momentos e também relações de causa e efeito. Essas experiências, chamadas reiterativas, é que os impulsionam a se aventurar em novos conhecimentos, pois, inconscientemente, educa-os a fazer previsões e criar expectativas. Além disso, a criança confirma informações, capta melhor o que já viu e reforça sua identificação com algum elemento do filme.

É esta identificação, principalmente, que determina quais brincadeiras ou histórias vão ser as preferidas. Só essas serão repetidas muitas vezes, e não todas as atividades do cotidiano. Os pais devem compreender e acolher essa necessidade infantil. Paciência, então, com as infindáveis repetições dos episódios de Hi-5, Save-Ums, Backyardgans ou Vila Sésamo.

A preferência infantil, porém, não significa o fim para novas experiências. Criança é bicho muito curioso e adora novidade, desde que seja bacana (como todo mundo, aliás). Os adultos podem oferecer novas experiências, situações diferentes e garantir ao filho a companhia e o apoio para se arriscarem. Mesmo que isso, às vezes, signifique contar outras dez vezes a nova história.


Fonte: Boletim Online CRESCER.

13 de jul. de 2016

Brinquedo de menina x Brinquedo de menino

Brincadeiras que envolvem bonecos e bonecas são utilizadas frenquentemente pelas crianças e este interesse tende a aumentar por volta dos 5 anos de idade, por que fantasias entre o bem e o mal - assim como o conceito de certo e errado - estão latentes nesta faixa etária. Este comportamento, de acordo com a Psicanálise, está relacionada ao Complexo de Édipo, no qual fantasias de poder e força estão bastante afloradas.

Dessa forma, brincadeiras e brinquedos não devem ser classificados por gênero (de menino ou de menina), pois esta categorização é cultural e, muitas vezes, preconceituosa.

A escolha de brinquedos, brincadeiras ou determinadas cores não interferem na escolha/orientação sexual do individuo, o que faz com que todos os brinquedos sejam `utilizáveis` tanto por meninas quanto por meninas.

Por que não oferecer a sua filha um carrinho? Ou oferecer ao seu filho uma boneca? Se estes brinquedos interessam aos pequenos não há por que negar. Você terá uma ótima oportunidade de mostrar ao seu filho que brincar é um ato livre de preconceitos e esta atitude só depende de você.



Rafaella Pelisser
Psicóloga
CRP 07/16972

1 de mai. de 2013

Qual o melhor brinquedo para uma criança?

Dia 12 de Outubro é Dia da Criança e as crianças esperam receber presentes, principalmente brinquedos. Entretanto, muitas pessoas ficam em dúvida: um brinquedo caro, com vários recursos sofisticados, que se movimenta e emites sons, seria um bom presente para uma criança?
 
O brinquedo para ter a função psicológica de ser uma ponte entre o mundo interno da criança e o meio externo deve ser significado por esta criança. Deve ser caracterizado por ela.
 
Assim, independente das características do brinquedo em si, seja ele sofisticado, computadorizado ou que seja uma simples bola de meia, a criança deve dar significado pessoal a ela.
 
Por exemplo: lembro de uma menina de quatro anos de idade que recebeu vários presentes de Natal, entre eles um Papai Noel que cantava e dançava; um cachorrinho que andava, latia e levantava a perninha; e uma boneca simples. Passado o primeiro encantamento com os efeitos especiais dos brinquedos, no outro dia, a menina brincava de dar comidinha para os três da mesma forma, todos se transformaram em filhos.
 
A criança transforma o brinquedo ou qualquer outro objeto no que ela quiser que seja, ela cria seu mundo com seus significados.
 
Permitindo-se que a criança signifique ou desfrute do brinquedo como ela quiser, a sofisticação ou a simplicidade não interferem em sua criatividade, ao contrário, é a criatividade que vai interferir no brinquedo.
 
Para isso, quando muitos dizem que brinquedos simples são melhores para o desenvolvimento infantil, estão manifestando mais sua nostalgia de sua infância do que o entendimento que para a criança tanto faz. Ela poderá optar por um ou outro, conforme o significado que ela lhe criar.
 
Logicamente a criança também é influenciada pelos apelos da publicidade e se empolga com as ofertas que lhe são sugeridas, mas depois de ser aproveitada a novidade, o que vai contar na brincadeira do dia-a-dia é o que ela criar para este brinquedo.



Fonte: http://blogdocape.wordpress.com/2012/10/08/p/

Autora: Vivien Böck – Psicóloga Clínica e Escolar, mestre em Psicologia Social e da Personalidade, Formação em Psicoterapia de Família e Casal.

20 de set. de 2012

Entre na brincadeira e estimule a imaginação dos seus filhos

Entre na brincadeira e estimule a imaginação dos s


A infância é o período em que a criatividade e a imaginação estão mais aguçadas, devido a própria essência da criança, e devem ser estimuladas para garantir uma vida adulta saudável. O próprio universo infantil estimula a prática, porém, os pais também podem fazer sua parte e incentivar o desenvolvimento da criatividade e a imaginação da criançada.

Mas como fazer isso se sua realidade é mais prática e dura? O ideal é entrar no clima e dar à criança o direito de brincar por conta própria, sem bloqueios. Se o filho tiver idade suficiente para brincar na rua e seu bairro for seguro, deixe explorar as brincadeiras longe da intervenção dos adultos.

Para as crianças mais jovens não se sentirem supervisionadas, caixas grandes de papelão ou uma barraca feita de uma folha de cartolina presa em duas cadeiras pode dar-lhes a ilusão excitante de independência.

Evite que a criança fique presa a vídeo games ou TV, que acaba persuadindo e estabelecendo limites para a imaginação e a criatividade infantil. O ideal é limitar o tempo em que fique preso a essas mídias.

Brinque sempre com a criança, pois eles adoram essa aproximação dos pais no mundo deles. Mas tome cuidado para que seus hábitos e manias de adulto não interfiram de forma negativa, por exemplo, enchendo a brincadeira de regras, pois bloqueiam a imaginação.

Abstenha-se de dar uma opinião, mesmo que ele a procure. Por exemplo, se ele perguntar se deve pintar a árvore de azul ou verde, você deve perguntar a ele que cor ele gostaria de pintar a árvore e incentivá-lo na sua escolha. As crianças fazem perguntas como essas, porque a aprovação dos pais é importante para elas.
 
Compartilhe seus gostos com seu filho, de forma a estimulá-lo a ter acesso a outros universos, respeitando, claro a faixa etária da criança. Se você gosta de filmes, tente alugar filmes que vocês possam desfrutar juntos. Se o filme que seu filho quer ver é baseado em um livro, incentive-o a ler o livro antes de assistir ao filme.
 
 
 

25 de jul. de 2012

Crianças que brincam com bonecas se tornam pais amorosos

Brincar de boneca é um exercício saudável e fundamental para o desenvolvimento das crianças.

Durante a brincadeira, meninos e meninas podem tratar a boneca como uma amiga, descarregar suas frustrações ou cuidar dela como se fosse um bebê. As crianças começam a reconhecer qualidades humanas em uma boneca e elas se tornam reais: as meninas normalmente imitam as atitudes da mãe - brincando de mamãe e filhinha - enquanto os meninos tendem a transformar a boneca em um segundo eu.


Livro traz brincadeiras criativas para bebês de três meses a dois anos
É isso o que afirmam Christopher Clouder e Janni Nicol, autores do livro " Brincadeiras Criativas Para o Seu Bebê", editado pela Publifolha.

Com base na filosofia educacional Waldorf/Rudolf Steiner, que segue a premissa de que as crianças passam por estágios específicos em que há uma propensão para aprender de certa maneira, o título apresenta brincadeiras divertidas e imaginativas que ajudam no desenvolvimento dos bebês de três meses a dois anos.

"Tanto meninos quanto meninas precisam reencenar o cuidado que recebem, e brincar de boneca contribui para que as crianças se tornem pais amorosos", indicam os autores.

No trecho extraído do título, Clouder e Nicol ensinam aos pais como fazer uma boneca simples, mas importante para o desenvolvimento dos filhos.


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Boneca carinhosa

As medidas sugeridas podem ser ajustadas ao material que você tiver (para criar bonecas de tamanhos diferentes), mas mantenha a proporção.


Material

- Lã de carneiro não fiada* (ou estopa de algodão 100%) - desfie a lã de carneiro antes de usar, separando delicadamente as fibras densas. Um pente grosso pode auxiliar no processo.
- Fio de lã ou linha
- Tecido de algodão branco
- Tesoura de costura
- Agulha e fio de lã forte
- Tecido de algodão cor da pele
- Agulha de bordar
- Fio de bordar vermelho e azul
- Lápis
- Tecido de uma cor só para braços e pernas
- Fios coloridos para o cabelo


Como fazer

1 Faça uma cabeça para a boneca formando com a lã não fiada uma bola firme com cerca de 9 cm de altura. Envolva a bola com um quadrado de lã não desfiada e elimine o excesso de linha - mas deixe um pouco de lã sobrando para dar estabilidade ao pescoço.

2 Envolva a cabeça com um quadrado de tecido branco e amarre com um fio de lã ou linha, deixando o excesso.

3 Escolha o lado da cabeça em que fará o rosto e alise o tecido na parte de trás, prendendo a cabeça com um fio de lã forte atrás e costurando no lugar.

4 Envolva a cabeça firmemente com o tecido cor da pele, com o fio do tecido correndo na vertical. Sobreponha as bordas na parte de trás da cabeça, vire a borda inferior e faça uma costura vertical. Amarre o pescoço com um fio de lã forte e costure no lugar.

5 Puxe a borda superior do tecido cor da pele para trás da cabeça, vire para baixo da borda inferior e costure firmemente.

6 Costure as características faciais, mantendo expressões simples, com os fios de bordar vermelho e azul para os olhos e a boca. Costure através da cabeça, da frente até o lado, para fazer cada ponto.

7 Corte um pedaço de tecido de cerca de 24 x 6 cm para os braços. Dobre na metade do comprimento, juntando as pontas do lado direito. Corte um buraco para o pescoço na borda dobrada, como mostra a ilustração. Costure as mangas como mostra a figura e vire o lado direito para fora.

8 Corte outro pedaço do mesmo tecido para as pernas medindo cerca de 30 x 22 cm. Dobre na metade pela largura, juntando as pontas do lado direito e costure seguindo o comprimento para formar um tubo.

9 Dobre o tubo novamente para que a costura fique atrás. Desenhe o contorno da parte interna da perna no tecido e faça uma costura contínua, como mostra a ilustração. Corte o material entre as pernas, perto das costuras.

10 Dobre cada perna como se fosse passar um vinco no centro, e faça a costura da base da frente para trás, fazendo uma curva suave em direção à dobra. Corte o excesso de tecido e vire o lado direito para fora.

11 Monte a boneca. Passe o pescoço pelo buraco na borda dobrada da parte dos braços e costure para firmar o pescoço. Faça um pequeno saco com o tecido restante e encha-o com bastante lã. Isso vai formar o corpo, ou estômago, da boneca. Costure-o firmemente na ponta da cabeça que forma o pescoço.

12 Coloque o enchimento na parte da perna e costure em volta da cintura. Prenda as pernas ao corpo, puxando a linha da cintura sobre o estômago. Puxe os fios para apertá-los e costure a parte das pernas ao estômago.

13 Encha a parte dos braços e depois puxe o tecido para baixo para encontrar a parte de baixo na linha da cintura. Vire as bordas inferiores e costure no lugar.

14 Faça uma mão usando um pedaço de tecido cor da pele com cerca de 6 x 4 cm. Dobre ao meio no sentido da largura, juntando o lado direito, e desenhe o contorno de uma mão, como mostrado abaixo. Costure em volta do contorno, deixando uma abertura no pulso para o enchimento. Faça a mesma coisa com a outra mão.

15 Vire as bordas inferiores dos pulsos da parte dos braços, faça alguns pontos soltos, alinhave os pontos e segure. Vire o lado direito da mão para fora, encha levemente e costure na ponta do pulso.

16 Costure os fios do cabelo, prendendo-os firmemente. Faça alguns pontos largos em torno dos calcanhares para criar o formato dos pés.


Dicas

Coloque as características mais simples que puder.
Se acrescentar cabelo, prenda-o muito bem e use fios que não soltem fibras.
Escolha um tecido macio, lavável - atoalhado, flanela ou seda -, pois precisará ser lavado sempre.
Evite materiais sintéticos.
Se quiser acrescentar roupas ou chapéus, use cores lisas e evite cores berrantes.
Use tecidos coloridos que reflitam a diversidade racial.