Mostrando postagens com marcador DESENVOLVIMENTO - 5 A 6 ANOS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DESENVOLVIMENTO - 5 A 6 ANOS. Mostrar todas as postagens

30 de set. de 2015

Amigo imaginário

Se seu filho tem amigos imaginários, leia e relaxe!


O irmão mais novo da escritora Tatiana Belinky, mãe de Ricardo, tinha um amigo imaginário chamado Bidínsula. "Perguntei como ele tinha inventado aquele nome e ele me falou indignado: 'Eu não inventei, ele me falou'." Ela, que era bem mais velha, bem que tentou usar o amigo para convencer o irmão a raspar o prato. "Olha lá o Bidínsula, aqui do lado, comendo tudo", apelou. E o menino: "ele não está aqui do lado, ele está ali". Pois é. Se seu filho insiste em diálogos imaginários com alguém que você não enxerga, relaxe. Ele não está alucinando nem vendo espíritos. Só está usando a imaginação. "A criança é imaginário ambulante", resume Tatiana, mestre no assunto.
Uma pesquisa do Instituto da Educação em Londres descobriu que cerca de 65% das crianças tiveram amigos imaginários em algum momento. Está mais calmo? Então pode começar a ficar animado: o estudo mostrou também que esses amigos invisíveis tornam as crianças mais confiantes e articuladas.


O que fazer?
“Deixá-la em paz”, responde a psicanalista Cecilia Orsini, mãe de Fernanda e Mauro. A criança precisa brincar sozinha também. Os especialistas são unânimes em dizer que os adultos só devem participar da brincadeira se forem convidados. A criança sabe que o amigo é fruto de sua imaginação. Então, não adianta fingir que o está vendo, como fez Tatiana, isso pode deixá-la confusa. Dizer que aquilo tudo é mentira ou besteira, também é uma agressão. O melhor a fazer é ficar na sua.
No desenho Charlie e Lola, a menina, de 4 anos, tem um amigo invisível chamado Soren Lorensen, que aparece representado com tinta transparente. Para os pequenos, ter um amigo inventado pode ser o caminho para entender melhor o mundo e as relações humanas. “É o modo que as crianças encontram de entender como é ter um amigo de verdade”, explica Cecília. Nessa idade, as crianças são muito auto-centradas e não costumam ter amigos reais ainda. Por meio da brincadeira, elas aprendem sobre o mundo dos adultos e se colocam no lugar do outro, conhecendo diferentes pontos de vista.
Além disso, ao criar um amigo só para ela, a criança fica no controle da situação, poder que ela não tem em outras ocasiões. É nessa brincadeira que ela abre portas para dividir seus sentimentos de raiva, tristeza, angústia... Tudo muito saudável.

O amigo imaginário pode ser um travesseiro, uma fraldinha ou até um animal. Seja o que for, representa um apoio. Por isso, ele aparece em situações de ansiedade, como o nascimento de um irmão. Brincando, a criança compreende melhor o que está sentindo.


Até quando?
O amigo imaginário surge, exatamente, quando ter amigos vira uma preocupação. Até os 3 anos, geralmente o mundo doméstico é suficiente. Depois dessa idade, a criança se interessa por ter uma companhia. Entre 6 e 7 anos, ela passa a ter uma vida social mais ativa, deixando os amigos imaginários para trás. Os de verdade vão aparecer, é só uma questão de tempo. Os amigos invisíveis só devem ser motivo de preocupação quando a criança começa a recusar muito sistematicamente a entrada na realidade. Se for o caso, procure um especialista.
Embora a pesquisa feita em Londres indique que as crianças que têm maior probabilidade de criar amigos invisíveis sejam os filhos únicos ou aqueles que têm uma grande diferença de idade em relação aos outros irmãos, não se trata necessariamente de um sintoma de solidão. Para a psicanalisa Cecília Orsini, pode ser até o contrário: a criança tem tanta companhia, que acaba preferindo se isolar no próprio mundinho, que ela domina.

Soren Lorensen, o amigo imaginário de Lola, é um menino normal, só que cinza e translúcido. Mas quando alguém interrompe a brincadeira dos dois, o garoto fica transparente. Ou seja: não atrapalhe a brincadeira, você pode acabar fazendo o amigo sumir antes da hora. Ele é um bom compaheiro, será que só você não está vendo?

15 de ago. de 2015

Memória de elefante

Por volta dos 5 anos as crianças começam a expressar lembranças de quando tinham 2 ou 3 e perguntam sobre situações vividas, por exemplo, num aniversário ocorrido há dois anos e até sobre uma visita que aconteceu na casa da vovó há três. Desde que nascem os bebês exercitam a memória ainda como uma estrutura em desenvolvimento. Como eles têm uma limitação de linguagem nessa fase, respondem aos estímulos de outra maneira. É utilizando a memória que o bebê reconhece a voz dos pais, pede para brincar com um brinquedo específico e pára de chorar quando alguém querido o pega no colo. Se a criança tem experiências ruins, ela assimila esse desprazer, que ficará guardado em algum canto da sua memória e lá na frente poderá influenciar na formação da sua personalidade. 

De 1 ano e meio a 3 anos, a capacidade de memorizar cresce. E, por volta dos 4, regiões cerebrais responsáveis pela memória amadurecem. 

Começam a existir lembranças. 

Algumas curiosidades sobre a memória das crianças: 

– O cérebro só vai armazenar estímulos importantes para a criança. 

– Conforme a capacidade intelectual aumenta, a memória tende a melhorar. 

– Cheiros chamam lembranças. O olfato é o sentido mais próximo do hipocampo, uma das estruturas cerebrais que participam da fixação da memória de longa duração. 

– A boa memória pode ser herança genética. No entanto, ela se modifica de acordo com os estímulos que a criança recebe.


Fonte: Boletim Online Crescer

6 de set. de 2012

Cérebro a milhão


 

De onde é que vem tanta energia para correr, escalar, subir, descer e ainda aprender um pouco de tudo que ocorre à sua volta?
 
Após darem os primeiros passos e se iniciarem no maravilhoso mundo das grandes descobertas, as crianças partem para novos desafios. O processo de aprendizado continua, mas com características um pouco diferentes, pois os pequenos já começam a impor suas vontades e, com isso, acontecem as inevitáveis birras. Mas tudo faz parte do aprendizado – muito intenso nesse período. O cérebro da criança, que no nascimento tem cerca de 25% do peso de um adulto, passa por mudanças drásticas até o segundo ano de vida. Nesta fase, as crianças estão muito mais sensíveis a estímulos externos, que podem modificar os circuitos neuronais. Tanto é que, se o cérebro sofrer uma lesão durante esse período, as chances de recuperação são bem maiores que nas fases seguintes da vida. Quanto mais estímulos variados a criança receber nessa fase, mais conexões o cérebro vai fazer, o que facilita o aprendizado. Isso não significa estimular em excesso 24 horas por dia. Assim como precisa de estímulo, o cérebro infantil precisa de descanso. Portanto, brincar com massinha, desenhar, pintar com tinta, cantar, ouvir histórias, correr, mexer em água, pisar em grama, construir castelos ou bolos na areia, andar de bicicleta: tudo isso vai ajudar o seu filho a se desenvolver.
O importante é oferecer um ambiente adequado e deixá-lo tomar suas próprias decisões durante as brincadeiras. Vai aprender, por exemplo, que comer areia não é gostoso, ao provar o “bolo”. Nada de pânico. Ele experimentou uma vez, não gostou, descobriu que é horrível comer areia, tinta etc., e não vai repetir.
Como cantou Elis Regina, sabiamente: “Vivendo e aprendendo. Nem sempre ganhando nem sempre perdendo, mas aprendendo a viver”.

Fonte: Boletim Online Crescer

28 de mai. de 2012

Brincadeiras para fazer com o seu bebê - Parte III

Brincadeiras para fazer com o seu bebê

Todo mundo sabe - ou desconfia - que brincar é algo muito importante para os bebês. Não só para eles se divertirem, mas também para ajudar em seu desenvolvimento

E brincar com os pais é ainda melhor porque promove a interação da família, faz você conhecer melhor o seu filho e o ajuda a se sentir mais seguro e amado. Mas na hora H muitos pais ficam sem saber exatamente o que fazer. Afinal, para brincar, temos de largar o raciocínio de lado e se deixar levar pelo prazer e pela fantasia - algo que desaprendemos como adultos. Uma boa ideia é investir em brincadeiras, músicas e jogos dos quais você gostava quando era criança. Era louca por bonecas? Compre algumas de pano para brincar com o seu bebê. Adorava Os Saltimbancos? Vá atrás do CD para ouvirem juntos. "Quando os pais brincam com prazer, a criança sente e aproveita mais", ensina Maria Ângela Barbato Carneiro, pedagoga e coordenadora do Núcleo de Estudos do Brincar da Pontifícia Universidade Católica de Sao Paulo.

Conheça abaixo 45 sugestões de atividades para fazer com o seu filho. Elas estao divididas por fases. Quando ele sentar, você pode continuar com as brincadeiras da primeira fase, adaptando-as, e assim por diante. não esqueça que a capacidade do bebê em se concentrar é muito pequena. Entao, quando ele desistir da brincadeira depois de tres minutos, não é porque não está gostando, e sim porque já está pronto para a próxima!


Brincadeiras para quando ele já anda

Mesmo quando os primeiros passos ainda sao inseguros, arrisque movimentos mais amplos e deixe-os fazer quase tudo.

30. Corrida maluca

As cadeiras sao uma delícia nessa fase e ajudam no processo de andar. Empurre com eles para mostrar como se faz. Com o tempo, vocês podem bolar até uma corrida maluca.

31. Pista de dança

Dance com ele. não apenas as músicas infantis mas também as suas preferidas. Apresente vários estilos e vários tipos de movimento.

32. Correr

O pega-pega continua sendo um sucesso nessa idade. A criança vai adorar correr de você e será capaz até de inverter os papéis e passar a ser a pegadora depois de um tempo.

33. Mais esconde-esconde

Além do pega-pega, em ritmo devagar, é claro, você pode brincar de esconde-esconde usando bichinhos, bonecos e outros brinquedos. você esconde, mesmo que na frente da criança, e ela tem de ir até o local achar o objeto.

34. No parque

Use e abuse dos parquinhos. Vá ao escorregador (quando for possível e ele aguentar seu peso) ou segure a criança enquanto ela brinca. Faça isso em todos os brinquedos. Eles vao achar uma delícia ter sua companhia.

35. Para puxar

Carrinhos ou bichinhos que possam ser puxados por vocês dois sao um sucesso nessa época. Se não tiver pronto, improvise amarrando suas pelúcias preferidas e saia puxando pela casa.

36. Para puxar, - Parte 2

Brincadeira parecida com a de cima: passe uma fralda grande ou uma fita em volta da criança e ela se transformará no objeto que você puxa. Mas faça isso com muito cuidado, respeitando a velocidade da criança.

37. Pula, pula

Tomando cuidado com a segurança, coloque a criança em um local mais elevado (em cima da mesa da cozinha, por exemplo), posicione o seu braço bem perto, sem tocá-la, e estimule com um "pula". Quando ela pular, pegue-a rapidamente.

38. Bolinhas de sabão
 
Toda criança fica fascinada com bolinhas de sabão e essa pode ser uma ótima forma de brincar com elas. Vá fazendo bolinhas de forma que elas caiam sobre o seu filho e ele possa andar um pouquinho e pegá-las.

39. Bolas

Vá a parques, pátios, locais grandes e arejados, onde vocês possam correr, se movimentar de forma mais livre. E leve brinquedos. A bola, por exemplo, passa a ter um papel importante: a criança começa a aprender que pode pegar e jogar de volta para você.

40. Cantigas

Aproveite as primeiras palavras, mesmo que elas sejam incompreensíveis, e faça duetos, cantando cantigas de roda com o seu filho. "Nana nene", por exemplo, tem uma melodia e palavras fáceis de decorar.

41. Teatrinho

Brinque com fantoches. Eles podem ser prontos ou improvisados com panos e bichinhos. O que vale sao os movimentos, as histórias e as entonaçoes diferentes da sua voz.

42. Teatro de sombras

Na hora de dormir (ou em qualquer outro momento que tenha um abajur por perto), brinque de teatro das sombras. Faça formas de coelhinho e outros bichinhos na parede. No final, seu bebê estará tentando fazer também!

43. Carimbos

Coloque papel kraft no chão, pinte seus pés e suas maozinhas e saiam fazendo carimbos. Rende uma bela recordaçao.

44. Gangorra

Deite no chão, flexione as pernas e coloque seu bebê em cima, fazendo movimentos de gangorra. O friozinho na barriga será o máximo para eles.

45. Riscos e rabiscos

Libere lápis aquarelável ou mesmo tinta e pincel e deixe seu filho pintar você! Sim, é uma delícia. Costas, braços e pernas podem ser ótimos lugares para os rabiscos infantis. Garanta apenas que o material usado saia com água e sabão. E não se esqueça de tirar fotos para o álbum da família.


Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/brincadeiras-para-fazer-com-o-seu-bebe. Acesso em: <28.05.2012>.