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10 de jul. de 2018

Curiosidade a toda prova

Dotadas de uma capacidade de observação bastante aguçada, as crianças se sentem constantemente desafiadas a perguntar sobre curiosidades que surgem a partir dos estímulos que recebem no cotidiano. A partir dos 2 anos de idade, este interesse está voltado ao conhecimento da forma como os objetos vão parar em suas casas. Se voltam ainda para tentar decifrar o mundo ao seu redor e o grande mistério da vida: de onde eu vim? Por isso, nessa fase, que dura cerca de três anos, é comum ouvir perguntas como: foi a mamãe que deu essas sandálias para mim? E esse brinquedo? E a minha roupa? Para os especialistas, perguntando sobre os objetos que fazem parte de seu universo as crianças vão se situando no mundo e descobrindo sua origem. Além da origem, ao questionar quem deu as suas coisas e saber que foi uma tia, por exemplo, seu filho percebe como se formam as relações sociais, familiares e de amizade. Nota ainda que os pais não são os únicos a gostar dela. Aos adultos, só resta uma velha fórmula: boa vontade para responder às inúmeras perguntas. As respostas acalmam as crianças. Mostram que tudo, ou quase tudo, vem de algum lugar, inclusive ela. Essa curiosidade por quem deu pode coincidir com a dos intermináveis porquês, outro jeito de a criança entender o mundo e descobrir a própria origem (um mistério ainda não desvendado pelos inúmeros cientistas).


Fonte: Boletim CRESCER Online. Acesso em:<13.03.12>.

16 de ago. de 2017

As fantasias infantis

A partir do segundo ano de vida a criança passa a viver num mundo de faz-de-conta, paralelo ao mundo real, e que é repleto de seres imaginários. Como o mundo real ainda lhe é difícil de ser assimilado e aceito, ela cria o seu próprio universo, onde tudo é possível e tem solução. É a fase do pensamento mágico e das projeções.
Nesse seu universo habitam super-heróis, mitos, fadas e monstros, capazes de brincar com ela, bem como fazê-la rir, sentir medo e chorar e, acima de tudo, ajudá-la a se desenvolver.

Como toda fase, um dia passa; para uns mais cedo, para outros mais tarde. Porém, é esperado que, por volta dos seis, sete anos de idade isso tenha terminado, uma vez que já terão se desenvolvido várias funções como a memória, a lógica e a inteligência.

Surge, então, na criança, uma ansiedade tão intensa e aflitiva, que não tem necessariamente relação com qualquer experiência assustadora anterior e cuja origem vai ao encontro do momento de vida que atingiu, quando se inicia a retirada das fraldas e o treino ao penico, o que significa que deve assumir o controle do próprio corpo.

Isto é muito angustiante, pois o fracasso significa decepcionar as figuras parentais que lhe são tão significativas e por quem ainda é tão dependente física e emocionalmente.
A criança expressa seus conflitos através do medo do escuro, de estranhos, de situações novas, do trovão, relâmpago, vento e outros temores que não se constituem fobias. Sente-se fragilizada diante de emoções desconhecidas e que não consegue dominar e compreender.
Daí a necessidade de criar um universo só seu. Na sua lógica, se os super-heróis conseguem subjugar o mal, ela também consegue; ou seja, se eles resolvem seus conflitos, ela também pode fazê-lo. Esses pensamentos mágicos lhe dão um sentido de poder muito forte e contribui para diminuir a sensação de fraqueza e de impotência diante dos adultos.

Assim, ela atribui vida aos objetos e brinquedos, depositando neles seus próprios sentimentos (projeções). É o ursinho de pelúcia que está com raiva porque a mãe brigou com ele ou o soldadinho está triste porque o pai dele foi trabalhar e não o levou junto... enfim, a criança brinca com os bonecos e bichos de pelúcia, como se fossem pessoas de verdade. Desta maneira, ela se liberta, sem culpa, de seus sentimentos negativos, ao expressá-los através dos brinquedos e objetos.

Neste momento, faz-se necessário o redobrar de cuidados, principalmente com janelas ou objetos que ofereçam perigo, pois a criança pode se sentir tentada a imitar o modo de atuar de seus personagens.

Por volta dos três anos, a criança inventa um companheiro imaginário para conversar e brincar. Geralmente este personagem é bom, prestativo e é dirigido e comandado por ela, o que lhe dá uma sensação de controle e poder.

Apesar dos monstros serem figuras aterradoras, os pais não precisam se alarmar, pois justamente por serem criaturas do mal sempre acabam derrotados nas histórias e nos desenhos.

Dentre os mitos, os mais simpáticos e bonzinhos são o Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa, pois lhe dão presentes, o que fortalece e enriquece seu senso de auto-estima, por se sentir uma pessoa importante.

Assim, acreditar em Papai Noel é um dos mais significativos encantos infantis e nenhum adulto deve quebrá-lo. Ele é o símbolo do pai bom, compreensivo, amoroso e um notável substituto do pai biológico por ocasião do Natal, principalmente para a criança que não o tem presente na vida cotidiana.

Todas estas fantasias têm a função de equilibrar emocionalmente a criança, permitindo a elaboração e dissipação da angústia e o aplacamento da ansiedade. Funcionam, inclusive, como um processo de autodefesa e de auto-afirmação.

Através do faz-de-conta, a criança aprende também a entender o ponto de vista de outra pessoa, desenvolve habilidades na solução de problemas sociais e a torna mais criativa, acelerando seu desenvolvimento intelectual.
Esta é, portanto, uma etapa fundamental do desenvolvimento infantil, pois é através dela que a criança tenta elaborar seus conflitos e organizar simbolicamente o mundo real. Com o tempo vai declinando de intensidade até desaparecer por completo, como se nunca tivesse existido. Geralmente coincide com um maior domínio da linguagem e com a abertura de novos caminhos para a descarga emocional da criança.

18 de ago. de 2016

De novo. E de novo, e de novo!



Ninguém na família agüenta mais A Bela Adormecida, Procurando Nemo e Monstros S.A.? De tanto que seu filho assistiu a esses filmes, até você já cantarola debaixo do chuveiro Salagatula, decorou os diálogos entre Dory e Marlin. Assistir ao mesmo filme quatro, cinco, seis ou até dez vezes pode parecer um tanto quanto cansativo aos adultos, mas para as crianças a partir dos 2 anos é essencial para o desenvolvimento emocional e intelectual. A repetição é um dos mais típicos comportamentos infantis, um mecanismo de aprendizado e de garantia de ligação afetiva com o mundo.

Repetir brincadeiras, ouvir a mesma história, a mesma música inúmeras vezes faz com que as crianças aprendam a identificar situações, momentos e também relações de causa e efeito. Essas experiências, chamadas reiterativas, é que os impulsionam a se aventurar em novos conhecimentos, pois, inconscientemente, educa-os a fazer previsões e criar expectativas. Além disso, a criança confirma informações, capta melhor o que já viu e reforça sua identificação com algum elemento do filme.

É esta identificação, principalmente, que determina quais brincadeiras ou histórias vão ser as preferidas. Só essas serão repetidas muitas vezes, e não todas as atividades do cotidiano. Os pais devem compreender e acolher essa necessidade infantil. Paciência, então, com as infindáveis repetições dos episódios de Hi-5, Save-Ums, Backyardgans ou Vila Sésamo.

A preferência infantil, porém, não significa o fim para novas experiências. Criança é bicho muito curioso e adora novidade, desde que seja bacana (como todo mundo, aliás). Os adultos podem oferecer novas experiências, situações diferentes e garantir ao filho a companhia e o apoio para se arriscarem. Mesmo que isso, às vezes, signifique contar outras dez vezes a nova história.


Fonte: Boletim Online CRESCER.

30 de set. de 2015

Amigo imaginário

Se seu filho tem amigos imaginários, leia e relaxe!


O irmão mais novo da escritora Tatiana Belinky, mãe de Ricardo, tinha um amigo imaginário chamado Bidínsula. "Perguntei como ele tinha inventado aquele nome e ele me falou indignado: 'Eu não inventei, ele me falou'." Ela, que era bem mais velha, bem que tentou usar o amigo para convencer o irmão a raspar o prato. "Olha lá o Bidínsula, aqui do lado, comendo tudo", apelou. E o menino: "ele não está aqui do lado, ele está ali". Pois é. Se seu filho insiste em diálogos imaginários com alguém que você não enxerga, relaxe. Ele não está alucinando nem vendo espíritos. Só está usando a imaginação. "A criança é imaginário ambulante", resume Tatiana, mestre no assunto.
Uma pesquisa do Instituto da Educação em Londres descobriu que cerca de 65% das crianças tiveram amigos imaginários em algum momento. Está mais calmo? Então pode começar a ficar animado: o estudo mostrou também que esses amigos invisíveis tornam as crianças mais confiantes e articuladas.


O que fazer?
“Deixá-la em paz”, responde a psicanalista Cecilia Orsini, mãe de Fernanda e Mauro. A criança precisa brincar sozinha também. Os especialistas são unânimes em dizer que os adultos só devem participar da brincadeira se forem convidados. A criança sabe que o amigo é fruto de sua imaginação. Então, não adianta fingir que o está vendo, como fez Tatiana, isso pode deixá-la confusa. Dizer que aquilo tudo é mentira ou besteira, também é uma agressão. O melhor a fazer é ficar na sua.
No desenho Charlie e Lola, a menina, de 4 anos, tem um amigo invisível chamado Soren Lorensen, que aparece representado com tinta transparente. Para os pequenos, ter um amigo inventado pode ser o caminho para entender melhor o mundo e as relações humanas. “É o modo que as crianças encontram de entender como é ter um amigo de verdade”, explica Cecília. Nessa idade, as crianças são muito auto-centradas e não costumam ter amigos reais ainda. Por meio da brincadeira, elas aprendem sobre o mundo dos adultos e se colocam no lugar do outro, conhecendo diferentes pontos de vista.
Além disso, ao criar um amigo só para ela, a criança fica no controle da situação, poder que ela não tem em outras ocasiões. É nessa brincadeira que ela abre portas para dividir seus sentimentos de raiva, tristeza, angústia... Tudo muito saudável.

O amigo imaginário pode ser um travesseiro, uma fraldinha ou até um animal. Seja o que for, representa um apoio. Por isso, ele aparece em situações de ansiedade, como o nascimento de um irmão. Brincando, a criança compreende melhor o que está sentindo.


Até quando?
O amigo imaginário surge, exatamente, quando ter amigos vira uma preocupação. Até os 3 anos, geralmente o mundo doméstico é suficiente. Depois dessa idade, a criança se interessa por ter uma companhia. Entre 6 e 7 anos, ela passa a ter uma vida social mais ativa, deixando os amigos imaginários para trás. Os de verdade vão aparecer, é só uma questão de tempo. Os amigos invisíveis só devem ser motivo de preocupação quando a criança começa a recusar muito sistematicamente a entrada na realidade. Se for o caso, procure um especialista.
Embora a pesquisa feita em Londres indique que as crianças que têm maior probabilidade de criar amigos invisíveis sejam os filhos únicos ou aqueles que têm uma grande diferença de idade em relação aos outros irmãos, não se trata necessariamente de um sintoma de solidão. Para a psicanalisa Cecília Orsini, pode ser até o contrário: a criança tem tanta companhia, que acaba preferindo se isolar no próprio mundinho, que ela domina.

Soren Lorensen, o amigo imaginário de Lola, é um menino normal, só que cinza e translúcido. Mas quando alguém interrompe a brincadeira dos dois, o garoto fica transparente. Ou seja: não atrapalhe a brincadeira, você pode acabar fazendo o amigo sumir antes da hora. Ele é um bom compaheiro, será que só você não está vendo?

15 de ago. de 2015

Memória de elefante

Por volta dos 5 anos as crianças começam a expressar lembranças de quando tinham 2 ou 3 e perguntam sobre situações vividas, por exemplo, num aniversário ocorrido há dois anos e até sobre uma visita que aconteceu na casa da vovó há três. Desde que nascem os bebês exercitam a memória ainda como uma estrutura em desenvolvimento. Como eles têm uma limitação de linguagem nessa fase, respondem aos estímulos de outra maneira. É utilizando a memória que o bebê reconhece a voz dos pais, pede para brincar com um brinquedo específico e pára de chorar quando alguém querido o pega no colo. Se a criança tem experiências ruins, ela assimila esse desprazer, que ficará guardado em algum canto da sua memória e lá na frente poderá influenciar na formação da sua personalidade. 

De 1 ano e meio a 3 anos, a capacidade de memorizar cresce. E, por volta dos 4, regiões cerebrais responsáveis pela memória amadurecem. 

Começam a existir lembranças. 

Algumas curiosidades sobre a memória das crianças: 

– O cérebro só vai armazenar estímulos importantes para a criança. 

– Conforme a capacidade intelectual aumenta, a memória tende a melhorar. 

– Cheiros chamam lembranças. O olfato é o sentido mais próximo do hipocampo, uma das estruturas cerebrais que participam da fixação da memória de longa duração. 

– A boa memória pode ser herança genética. No entanto, ela se modifica de acordo com os estímulos que a criança recebe.


Fonte: Boletim Online Crescer

13 de ago. de 2014

Por que as crianças pequenas devem cochilar a tarde?

Menina dormindo 
Seu filho gosta de cochilar no meio da tarde ou da manhã?

Além de esperta, a criançada anda cada vez mais alerta. Uma conceituada revista científica sobre sono, a americana Sleep, publicou um artigo que descreve uma pesquisa feita pelo Hospital Bradley em parceria com a Escola Médica Brown, ambos nos Estados Unidos. Os investigadores observaram 169 meninos e meninas de 1 a 5 anos, a faixa de idade que poderia ser adepta do cochilo diurno, e notaram que a esmagadora maioria dos pequenos acima de 18 meses - 82% deles - já tinham abandonado esse hábito.



No Brasil, por enquanto, não há dados de pesquisa sobre o assunto, mas nossos especialistas acreditam que o fenômeno é mundial. Alguns lamentam, como é o caso da neurologista infantil Rosana Cardoso Alves, de São Paulo. "A soneca, que deve durar uma ou duas horas, é necessária até os 4 anos mesmo que a criança costume dormir a noite inteira", diz, taxativa. "Do contrário, fatalmente surgem alterações do humor."

Outros médicos, como Gustavo Antonio Moreira, não vêem em princípio nenhum problema assim tão grave. "Não há uma regra a seguir", defende. "O que vale é respeitar as necessidades de repouso e o ritmo de cada um. Os pais devem insistir para a criança cochilar só quando percebem que ela vive irritadiça, cansada ou quando dorme muito no final de semana, depois de sair da rotina, o que é outro sinal de que ainda precisa do cochilo diurno." 

O pediatra Fabio Ancona lembra que, apesar de haver um pico na produção do hormônio do crescimento enquanto dormimos, "Até hoje ninguém afirma que o sono diurno tenha algum impacto sobre o desenvolvimento físico". Ou seja, é o estado de ânimo do pequeno que conta para decidir a necessidade da soneca.



Hora da soneca

Se o seu filho passa muito bem o dia inteiro acordado, relaxe. Não se desgaste como se precisasse seguir uma cartilha. Já se ele é do tipo que briga com o sono - ainda mais à luz do dia - e dá todos os sinais de sair fatigado dessa guerra, crie rituais. Apele para um banho, cantigas, histórias ou mesmo uma boa conversa acompanhada de um cafuné. "É bom que a criança tire a soneca sempre no mesmo lugar e no mesmo horário", ensina a enfermeira obstetra Márcia Regina da Silva, de São Paulo. "Mas procure manter o ambiente mais claro para que ela perceba a diferença entre dia e noite e para evitar que esse descanso ultrapasse duas horas de duração." Márcia também sugere que esse repouso aconteça antes das 15 horas, para não atrapalhar o mais fundamental dos sonos - o noturno.



12 de mar. de 2014

A importância do limite!

Saber dizer “não” é, segundo os especialistas, um dos aspectos importantes e saudáveis da educação de crianças e adolescentes.

Uma das maiores dificuldades na educação de uma criança consiste na tarefa de saber dosar amor e permissividade com limite e autoridade. Todos têm consciência da importância de impor limites, mas o fato de saber disso não é suficiente para fazer desta uma tarefa fácil. Os pais frequentemente se deparam com muitas dúvidas: Estou agindo certo? Onde eu errei? Por que ele não me obedece?

É importante analisar como a noção do proibido vai se constituindo ao longo do desenvolvimento infantil para compreender melhor o comportamento da criança. Ela, até o fim do primeiro ano de vida, obedece ao princípio primordial da vida humana: o princípio do prazer. Por isso, procura apenas fazer o que lhe causa satisfação e tenta fugir do que é vivido como algo desprazeroso. Nesse estágio, ela age por impulso instintivo. Esse é o primeiro sistema de funcionamento mental, o mais primitivo e existente desde o nascimento do indivíduo, que é denominado pela psicologia de id.

O id é essencialmente impulsivo – age primeiro e pensa depois. É imperioso, intolerante, egoísta e amoral; é agressivo, sexual, destrutivo, ciumento, enfim, é tudo que existe de selvagem em nossa natureza. Assim, a criança quer fazer tudo o que lhe vem à mente: deseja o que vê, imita o que fazem ao seu redor e tem permanentemente insaciável e ativa a sua curiosidade que, frequentemente, aborrece, preocupa e constrange as pessoas. Ao mesmo tempo, essa impulsividade é uma das necessidades mais prementes em seu desenvolvimento, que, quando reprimida, gera crianças sem brilho, apáticas, desinteressadas e rigidamente bem comportadas. A necessidade de tocar, apalpar, mexer, demonstrar, destruir, desfazer e tentar reconstruir objetos são atividades importantíssimas e fazem parte de sua forma de entrar em contato com o mundo externo.

A partir dos 18 meses, a criança começa a se opor para afirmar-se e existir por si mesma. É o início da fase do não, tão temida pelos pais, e que termina, na melhor das hipóteses, por volta dos três ou quatro anos. Nessa fase, trata-se de uma oposição sistemática, porém necessária à estruturação e organização de sua personalidade. Basta substituir o "não" por "eu" para se ter a chave do problema. Para uma criança, dizer "não" significa apenas: "Eu acho que não! E você?" Ela quer simplesmente uma resposta dos pais que, favorável ou não, terá, pelo menos, o mérito de indicar os limites. A partir dos três ou quatro anos, a criança passa, pouco a pouco, do "não" sistemático – modo de comunicação arcaico, mas necessário ao seu desenvolvimento – para o "não" refletido, que afirma seus gostos e escolhas.

Culpa e castigo

Desde cedo, a criança percebe que seu comportamento impulsivo, em vez de satisfação, frequentemente acarreta uma censura por parte do mundo externo. Ela passa, assim, a dominar suas atividades instintivas. Como, acima de tudo, a criança deseja o apoio e a aprovação dos adultos e necessita imensamente deles, especialmente do pai e da mãe, começa a compreender que precisa controlar melhor seus desejos e impulsos. Ao conformar-se gradualmente com as imposições do meio ambiente (educação), controlando ou repelindo os desejos que não podem ou não devem ser satisfeitos, vai se estruturando o sistema moderador ou filtrador, o ego.
 
O ego faz com que a criança troque o princípio do prazer, que orientava suas atividades instintivas, pelo princípio da realidade, mediante o qual consegue adiar ou anular os impulsos que não são adequados ao meio em que vivem. O ego coloca-se como intermediário entre o id e o mundo externo, entre as exigências impulsivas e as restrições do meio.

A parte moral ou ética da personalidade se manifesta quando julgamos nossos atos na categoria de bom ou mau. Essas considerações dependem de um sistema de autocensura, denominado superego. O superego desenvolve-se a partir do ego, mediante a internalização ou incorporação dos modelos externos, das advertências e censuras.

O superego passa a atuar sobre a criança da mesma maneira que os pais: punindo-a quando se comporta mal e dando-lhe a sensação de bem-estar quando age corretamente. A punição assume um aspecto de sentimento de culpa ou de inferioridade, de angústia ou inquietação. A recompensa proporciona, por sua vez, orgulho, realização ou sensação de cumprimento do dever, ou seja, uma virtude.

Até dois ou três anos, a noção do proibido não lhe faz ainda muito sentido. Será preciso repetir-lhe muitas vezes o que ela pode ou não pode fazer, explicando-lhe em poucas palavras a razão dessa proibição. Somente depois dos três ou quatro anos a criança passa a compreender, cada vez melhor, as ordens dadas, começando a entender as noções de bem e de mal. E, a princípio, ela procurará obedecer aos pais somente para satisfazê-los.

As crianças, ao contrário do que se pensa, são muito preocupadas com regras. Parece que agir dentro de limites, cuidadosamente estabelecidos, oferece-lhes uma estrutura segura para lidar com uma situação nova e desconhecida.

É fundamental que os adultos tenham clareza de suas convicções e sejam fiéis a elas, pois, para os pequenos, eles são modelos vivos a serem seguidos. É por meio do convívio com essas fontes de referências que eles vão estruturando a sua própria personalidade.

A criança que não aprende a ter limite cresce com uma deformação na percepção do outro. As consequências são muitas e, frequentemente, bem graves como, por exemplo, desinteresse pelos estudos, falta de concentração, dificuldade de suportar frustrações, falta de persistência, desrespeito pelo outro – por colegas, irmãos, familiares e pelas autoridades. Com frequência, essas crianças são confundidas com as que têm a síndrome da hiperatividade verdadeira, porque, de fato, iniciam um processo que pode assemelhar-se a esse distúrbio neurológico. Na verdade, muito provavelmente trata-se da hiperatividade situacional, pois, de tanto poder fazer tudo, de tanto ampliar seu espaço sem aprender a reconhecer o outro como ser humano, essa criança tende a desenvolver características de irritabilidade, instabilidade emocional, redução da capacidade de concentração e atenção, derivadas, como vimos, da falta de limite e da incapacidade crescente de tolerar frustrações e contrariedades.

O pediatra e psicanalista britânico Donald Winnicott dizia: “É saudável que um bebê conheça toda a extensão da sua raiva. Na vida, existe o princípio do desejo e o princípio da realidade. Uma criança a quem se cede em tudo imediatamente, ‘a quem nunca se recusou nada’, como dizem os pais, suporta mal a frustração. Muitos desses pais que cedem sempre vêem o filho no presente, ao passo que aqueles que sabem dar sem mimar vêem o filho no tempo e no futuro. Eles lhe oferecem perspectivas, lhe mostram o valor do desejo e da espera, para melhor saborear o que é obtido.”




3 de jul. de 2013

A soneca de uma criança pequena pode parecer um momento calmo mas, na verdade, é um comportamento biologicamente bastante complexo


Bebês precisam dormir por causa da intensa atividade de seus cérebros

O que faz o bebê tirar uma soneca? A maioria dos pais considera a soneca do bebê um momento de descanso para os filhos e para eles próprios. A soneca, porém, não tem recebido a atenção merecida, nem mesmo dos especialistas em sono. Além disso, os problemas com a soneca geralmente são tratados por pediatras uma vez que os pais têm dificuldade em impor limites para ela.



Agora, os pesquisadores estão descobrindo que essa questão não é tão simples. A soneca da criança é, na verdade, um comportamento complexo. Uma combinação biológica singular, que inclui desenvolvimento neurológico e hormonal, expectativas culturais e a dinâmica familiar.

Geralmente, os pais apenas querem saber quanto tempo a criança precisa para a soneca. Essa preocupação tem pouco mais de cem anos. Na primeira década do século 20, especialistas europeus publicaram estudos originais em que mediam os padrões de sono de crianças. Eles se preocuparam de imediato com o fato de as crianças não estarem dormindo o suficiente.


Nos dias atuais, os pesquisadores acreditam que crianças pequenas tiram sonecas porque a chamada pressão do sono se desenvolve rapidamente em seus cérebros – ou seja, a carência de sono se acumula tão rapidamente nas horas em que estão acordadas que se transforma em uma necessidade biológica.

Não se trata apenas do tempo de sono que a criança precisa em 24 horas. Pode ser que seja por causa da atividade sináptica intensa de seus cérebros demasiadamente ativos e conectados que as crianças pequenas não consigam ficar acordadas por longos períodos.

No início dos anos 1980, o doutor Alexander A. Borbely, professor de farmacologia da Universidade de Zurique, na Suíça, apresentou um “modelo de regulação do sono em duas etapas”.

O processo circadiano foi localizado em uma área específica do cérebro e funciona, de certa forma, como um relógio, vinculando o sono a horários e a ciclos de luz/obscuridade, independente de como ou por quanto tempo dormimos. Ele interage com o processo homeostático, que funciona determinando a necessidade de sono, que aumenta com tempo de permanência desperto, e desenvolvendo a pressão do sono, que pode ser medida via registros de eletroencefalograma.

A soneca da criança ocorre “porque a homeostase do sono dela age rapidamente – desenvolve a pressão do sono de forma mais rápida, por isso elas não são muito resistentes a ficar acordadas por longos períodos”, afirma o doutor Oskar Jenni, pediatra e diretor do projeto de desenvolvimento da criança do Hospital Universitário Infantil de Zurique.


Cochilos variam conforme a idade


Geralmente, os bebês dormem entre uma refeição e outra por períodos curtos, de dia e de noite. Conforme vão crescendo, eles passam a dormir à noite (umas vezes mais, outras menos) e serem mais ativos nas primeiras horas da manhã. Ainda de manhã, eles tiram uma soneca, acordam de novo para brincar, depois comer e mais soneca à tarde.

Às vezes, depois de completarem um ano, as duas sonecas se fundem em uma, geralmente no final da manhã ou começo da tarde.

“A justificativa para a soneca da tarde, por volta das 15 horas, é aumentar a necessidade de sono, para pegar no sono à noite”, afirma a doutora Judith Owens, pediatra e diretora do Centro Médico Nacional Infantil, em Washington.

À medida que chegam à idade escolar, a maioria das crianças começa a resistir à soneca remanescente ou apenas a deixam para trás. Porém, há muitas variações individuais e para muitos pais é um desafio lidar com a criança que parece determinada a ficar sem um cochilo.

Às vezes, os problemas surgem porque o fato de a criança abdicar da soneca é incompatível com a programação diária dos pais ou com a rotina da creche.

Outras vezes, os pais consideram o mau humor, o choro e a negatividade geral que aparecem com o cansaço um sinal de que a criança não está pronta para ficar sem cochilar.

“Aos 5 anos, aproximadamente 80 por cento das crianças deixaram de tirar uma soneca – o que significa que uma de cada cinco crianças ainda tem esse hábito”, afirmou Owens.
Jenni é um dos autores de um amplo estudo publicado em 2003, na revista Pediatrics, que mediu a duração do sono na infância. Ele e seus colegas documentaram a diminuição da soneca diurna e a consolidação do sono noturno à medida que um grupo de crianças suíças crescia. Além disso, eles descobriram que, até os 10 anos de idade, havia uma tendência à uniformidade na necessidade e nos padrões de sono de cada criança. Em outras palavras, as crianças que, quando bem pequenas, dormiam menos do que seus colegas, se tornavam crianças mais velhas com menos necessidade de dormir.

Um estudo realizado com crianças americanas, com idades entre 3 e 8 anos, mostrou disparidades também entre crianças negras e brancas. Embora a duração total do sono dos dois grupos tenha sido semelhante, as crianças negras tiravam mais sonecas e tendiam a parar com o hábito mais tarde.

Apesar das descobertas intrigantes, o estudo dos padrões do sono ainda está na fase preliminar – ou na primeira infância. Os especialistas apenas começaram a compreender as bases biológicas do sono.

A doutora Monique LeBourgeois, especialista em sono da Universidade do Colorado, em Boulder, e seus colegas conduziram recentemente um primeiro estudo sobre como a soneca afeta a resposta do cortisol ao despertar - a liberação de hormônios que ocorre pouco após o despertar matinal. Eles demonstraram que as crianças produzem esta resposta logo após sonecas curtas matinais e vesperais, mas não após as noturnas, o que pode representar uma adaptação que ajuda na reação ao estresse sentido durante o dia.

Por meio de um experimento de restrição do sono em crianças pequenas e da subsequente análise do comportamento delas resolvendo quebra-cabeças, o grupo também quantificou de que forma a soneca – ou a falta dela – afetaram a resposta das crianças em determinadas situações.

“Crianças sonolentas não conseguem lidar com os desafios do dia a dia em seu mundo”, afirma LeBougeois. Quando a criança deixa de tirar apenas um cochilo, “fica menos positiva, mais negativa e ocorre uma diminuição do envolvimento cognitivo”.

Porém, para os pais, e também para os cientistas, existem várias perguntas não respondidas: que fase é considerada precoce parar de tirar uma soneca? Quando já passou da hora de tirar o hábito? De que forma os padrões familiares e as normas culturais afetam os processos circadianos e homeostáticos? “Eu acredito que exista uma necessidade urgente dos adultos em geral de estar em sintonia com a fisiologia de cada criança”, afirmou LeBourgeois.

“Quais são as capacidades e quais são as limitações?”.

Este comportamento diário da criança, que geralmente causa discussões em família, é produto de expectativas familiares e culturais, bem como de uma complexa biologia, que se modifica conforme a criança se desenvolve.

“Parar de tirar uma soneca representa um processo de maturidade neurológica da criança”, afirma Jenni. “Quando ela consegue ficar sem dormir significa que seu cérebro está se desenvolvendo”, afirma.

Fonte:  http://www.johnpetter.com.br/site/noticia/a-soneca-de-uma-crianca-pequena-pode-parecer-um-momento-calma-mas-na-verdade-e-um-comportamento-biologicamente-bastante-complexo?mid=51. Acesso em: <08.11.2011>.

6 de set. de 2012

Cérebro a milhão


 

De onde é que vem tanta energia para correr, escalar, subir, descer e ainda aprender um pouco de tudo que ocorre à sua volta?
 
Após darem os primeiros passos e se iniciarem no maravilhoso mundo das grandes descobertas, as crianças partem para novos desafios. O processo de aprendizado continua, mas com características um pouco diferentes, pois os pequenos já começam a impor suas vontades e, com isso, acontecem as inevitáveis birras. Mas tudo faz parte do aprendizado – muito intenso nesse período. O cérebro da criança, que no nascimento tem cerca de 25% do peso de um adulto, passa por mudanças drásticas até o segundo ano de vida. Nesta fase, as crianças estão muito mais sensíveis a estímulos externos, que podem modificar os circuitos neuronais. Tanto é que, se o cérebro sofrer uma lesão durante esse período, as chances de recuperação são bem maiores que nas fases seguintes da vida. Quanto mais estímulos variados a criança receber nessa fase, mais conexões o cérebro vai fazer, o que facilita o aprendizado. Isso não significa estimular em excesso 24 horas por dia. Assim como precisa de estímulo, o cérebro infantil precisa de descanso. Portanto, brincar com massinha, desenhar, pintar com tinta, cantar, ouvir histórias, correr, mexer em água, pisar em grama, construir castelos ou bolos na areia, andar de bicicleta: tudo isso vai ajudar o seu filho a se desenvolver.
O importante é oferecer um ambiente adequado e deixá-lo tomar suas próprias decisões durante as brincadeiras. Vai aprender, por exemplo, que comer areia não é gostoso, ao provar o “bolo”. Nada de pânico. Ele experimentou uma vez, não gostou, descobriu que é horrível comer areia, tinta etc., e não vai repetir.
Como cantou Elis Regina, sabiamente: “Vivendo e aprendendo. Nem sempre ganhando nem sempre perdendo, mas aprendendo a viver”.

Fonte: Boletim Online Crescer

5 de jul. de 2012

Simplesmente não

Se o seu filho está prestes a completar 3 anos de idade, prepare-se para a fase do não. Isso mesmo, aquele pequeno ser humano que já recebeu seus aplausos por atender aos pedidos da mamãe está prestes a mudar. Mesmo assim, não há motivos para se preocupar. Como tudo na vida, essa fase passa e deixa com ela uma criança mais confiante e ciente de seus limites.

Na fase do “não” aceitar as ordens, as frases mais comuns são: “Não quero, não vou, não faço, não estou com vontade”. Tudo isso porque a criança está construindo sua identidade, quer ter controle sobre sua vidinha, determinar quando, como e aonde ela vai. Nessa idade, não é só rebeldia, como muitos pensam ser. O sentimento de ter a vontade própria é intenso a partir desse período, que vai até o final da primeira infância, quando conquistou seu espaço, e volta a se intensificar na adolescência. Em mais uma das dezenas de etapas da transição pelas quais a criança vai passar ao longo da vida, é nessa que ela deixa de ser bebê para entrar na infância, um período delicado do ponto de vista emocional.

A orientação dos especialistas para superar essa fase é que os pais ouçam os seguidos “nãos”, sem deixar que todas as vontades imperem. Pessoas muito rígidas ou pouco sensíveis para essa questão podem não notar que o maior desejo dessa criança é o de ser percebida. Nesse sentido, os pais não podem ter um comportamento rígido nem ceder à primeira manha. O segredo é ponderar, sempre.


Fonte: Boletim CRESCER Online. Acesso em: <05.06.2012>.

15 de jun. de 2012

Gagueira



A partir dos 3 anos de idade, quando as crianças começam a adquirir um vocabulário mais amplo, é extremamente normal surgir uma dificuldade com a fala, chamada gagueira. A criança pensa numa velocidade muito rápida e a“língua” não acompanha. Enquanto umas pensam em silêncio, outras pensam em voz alta. Na ânsia de conversar, muitas vezes os sons saem “errados”, picados com sílabas repetidas. E, assim, parecem“gaguejar”. Esses aparentes erros recebem o nome de disfluências, que fazem parte do desenvolvimento infantil, do processo de aprendizagem da fala, e tendem a desaparecerem sozinhas. Algo que costuma diminuir por volta dos 4 anos e a desaparecer aos 6 anos. Já a gagueira verdadeira, além de não ser freqüente está associada a movimentos compensatórios. Por exemplo, enquanto a criança tenta falar, bate pés e mãos. Os motivos para esse tique são diversos, inclusive emocionais. Independentemente do tipo de gagueira, os pais não devem brigar com ela. Os especialistas orientam a evitar adiantar a fala, pedir que repita corretamente ou completar a frase, mesmo que a criança fale mais devagar. Quanto mais nervosa ficar, mas terá dificuldades de falar.
O diagnóstico da gagueira só pode ser feito aos 4 anos, quando a criança já responde às perguntas e constrói frases. Se ficar muito preocupado, converse na escola e verifique se o problema acontece lá. Caso as dúvidas persistirem, procure um fonoaudiólogo.


Fonte: Boletim Crescer Online.
 

28 de mai. de 2012

Brincadeiras para fazer com o seu bebê - Parte III

Brincadeiras para fazer com o seu bebê

Todo mundo sabe - ou desconfia - que brincar é algo muito importante para os bebês. Não só para eles se divertirem, mas também para ajudar em seu desenvolvimento

E brincar com os pais é ainda melhor porque promove a interação da família, faz você conhecer melhor o seu filho e o ajuda a se sentir mais seguro e amado. Mas na hora H muitos pais ficam sem saber exatamente o que fazer. Afinal, para brincar, temos de largar o raciocínio de lado e se deixar levar pelo prazer e pela fantasia - algo que desaprendemos como adultos. Uma boa ideia é investir em brincadeiras, músicas e jogos dos quais você gostava quando era criança. Era louca por bonecas? Compre algumas de pano para brincar com o seu bebê. Adorava Os Saltimbancos? Vá atrás do CD para ouvirem juntos. "Quando os pais brincam com prazer, a criança sente e aproveita mais", ensina Maria Ângela Barbato Carneiro, pedagoga e coordenadora do Núcleo de Estudos do Brincar da Pontifícia Universidade Católica de Sao Paulo.

Conheça abaixo 45 sugestões de atividades para fazer com o seu filho. Elas estao divididas por fases. Quando ele sentar, você pode continuar com as brincadeiras da primeira fase, adaptando-as, e assim por diante. não esqueça que a capacidade do bebê em se concentrar é muito pequena. Entao, quando ele desistir da brincadeira depois de tres minutos, não é porque não está gostando, e sim porque já está pronto para a próxima!


Brincadeiras para quando ele já anda

Mesmo quando os primeiros passos ainda sao inseguros, arrisque movimentos mais amplos e deixe-os fazer quase tudo.

30. Corrida maluca

As cadeiras sao uma delícia nessa fase e ajudam no processo de andar. Empurre com eles para mostrar como se faz. Com o tempo, vocês podem bolar até uma corrida maluca.

31. Pista de dança

Dance com ele. não apenas as músicas infantis mas também as suas preferidas. Apresente vários estilos e vários tipos de movimento.

32. Correr

O pega-pega continua sendo um sucesso nessa idade. A criança vai adorar correr de você e será capaz até de inverter os papéis e passar a ser a pegadora depois de um tempo.

33. Mais esconde-esconde

Além do pega-pega, em ritmo devagar, é claro, você pode brincar de esconde-esconde usando bichinhos, bonecos e outros brinquedos. você esconde, mesmo que na frente da criança, e ela tem de ir até o local achar o objeto.

34. No parque

Use e abuse dos parquinhos. Vá ao escorregador (quando for possível e ele aguentar seu peso) ou segure a criança enquanto ela brinca. Faça isso em todos os brinquedos. Eles vao achar uma delícia ter sua companhia.

35. Para puxar

Carrinhos ou bichinhos que possam ser puxados por vocês dois sao um sucesso nessa época. Se não tiver pronto, improvise amarrando suas pelúcias preferidas e saia puxando pela casa.

36. Para puxar, - Parte 2

Brincadeira parecida com a de cima: passe uma fralda grande ou uma fita em volta da criança e ela se transformará no objeto que você puxa. Mas faça isso com muito cuidado, respeitando a velocidade da criança.

37. Pula, pula

Tomando cuidado com a segurança, coloque a criança em um local mais elevado (em cima da mesa da cozinha, por exemplo), posicione o seu braço bem perto, sem tocá-la, e estimule com um "pula". Quando ela pular, pegue-a rapidamente.

38. Bolinhas de sabão
 
Toda criança fica fascinada com bolinhas de sabão e essa pode ser uma ótima forma de brincar com elas. Vá fazendo bolinhas de forma que elas caiam sobre o seu filho e ele possa andar um pouquinho e pegá-las.

39. Bolas

Vá a parques, pátios, locais grandes e arejados, onde vocês possam correr, se movimentar de forma mais livre. E leve brinquedos. A bola, por exemplo, passa a ter um papel importante: a criança começa a aprender que pode pegar e jogar de volta para você.

40. Cantigas

Aproveite as primeiras palavras, mesmo que elas sejam incompreensíveis, e faça duetos, cantando cantigas de roda com o seu filho. "Nana nene", por exemplo, tem uma melodia e palavras fáceis de decorar.

41. Teatrinho

Brinque com fantoches. Eles podem ser prontos ou improvisados com panos e bichinhos. O que vale sao os movimentos, as histórias e as entonaçoes diferentes da sua voz.

42. Teatro de sombras

Na hora de dormir (ou em qualquer outro momento que tenha um abajur por perto), brinque de teatro das sombras. Faça formas de coelhinho e outros bichinhos na parede. No final, seu bebê estará tentando fazer também!

43. Carimbos

Coloque papel kraft no chão, pinte seus pés e suas maozinhas e saiam fazendo carimbos. Rende uma bela recordaçao.

44. Gangorra

Deite no chão, flexione as pernas e coloque seu bebê em cima, fazendo movimentos de gangorra. O friozinho na barriga será o máximo para eles.

45. Riscos e rabiscos

Libere lápis aquarelável ou mesmo tinta e pincel e deixe seu filho pintar você! Sim, é uma delícia. Costas, braços e pernas podem ser ótimos lugares para os rabiscos infantis. Garanta apenas que o material usado saia com água e sabão. E não se esqueça de tirar fotos para o álbum da família.


Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/brincadeiras-para-fazer-com-o-seu-bebe. Acesso em: <28.05.2012>.