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12 de dez. de 2018

Será que meu filho é disléxico?

Será que meu filho é disléxico

Pesquisas afirmam que 20% das crianças sofrem de dislexia. Isto faz com que elas tenham grandes dificuldades ao aprender a ler, escrever e soletrar.

O problema se manifesta de diferentes formas de acordo com a idade.
Se seu filho apresenta algumas das características abaixo procure ajuda do seu pediatra. É preciso começar o tratamento.

Entre 3 a 6 anos - na pré-escola
- Ele persiste em falar como um bebê (involuntariamente)?
- Frequentemente pronuncia palavras de forma errada?
- Não consegue reconhecer as letras que soletram seu nome?
- Tem dificuldade em lembrar o nome de letras, números e dias da semana?
- Leva muito tempo para aprender novas palavras?
- Tem dificuldade em aprender rimas infantis?

Entre 6 ou 7 anos - primeira-série
- Tem dificuldade em dividir palavras em sílabas?
- Não consegue ler palavras simples e monossilábicas, tais como "rei" ou "bom"?
- Comete erros de leitura que demonstram uma dificuldade em relacionar letras a seus respectivos sons?
- Tem dificuldade em reconhecer fonemas?
- Reclama que ler é muito difícil?
- Frequentemente comete erros quando escreve e soletra palavras?
- Memoriza textos sem compreendê-los?

Entre 7 e 12 anos
- Comete erros ao pronunciar palavras longas ou complicadas?
- Confunde palavras de sonoridade semelhante, como "tomate" e "tapete", "loção" e "canção"?
- Utiliza excessivamente palavras vagas como "coisa"?
- Tem dificuldade para memorizar datas, nomes ou números de telefone?
- Pula partes de palavras quando estas têm muitas sílabas?
- Costuma substituir palavras difíceis por outras mais simples quando lê em voz alta; por exemplo, lê "carro" invés de "automóvel"?
- Comete muitos erros de ortografia?
- Escreve de forma confusa?
- Não consegue terminar as provas de sala-de-aula?
- Sente muito medo de ler em voz alta?

A partir dos 12 anos
- Comete erros na pronúncia de palavras longas ou complicadas?
- Seu nível de leitura está abaixo de seus colegas de sala-de-aula?
- Inverte a ordem das letras - "bolo" por "lobo", "lago" por "logo"?
- Tem dificuldades em soletrar palavras? Soletra a mesma palavra de formas diferentes numa mesma página?
- Lê muito devagar?
- Evita ler e escrever?
- Tem dificuldade em resolver problemas de matemática que requeiram leitura?
- Tem muita dificuldade em aprender uma língua estrangeira?



Fonte: http://vilamulher.terra.com.br/sera-que-meu-filho-e-dislexico-8-1-55-773.html. Acesso em: <05.11.11

22 de jun. de 2018

Dormir mal é prejudicial às crianças

Noites mal dormidas podem causar danos que vão além das olheiras dos pais

Carol do Valle
Pesquisas recentes comprovam que se você não ensinar seu filho a dormir agora, ele pode ter problemas num futuro não muito distante. Uma delas, apresentada em um encontro da Academia Americana de Medicina do Sono, em junho de 2007, mostra que crianças do ensino fundamental com problemas para dormir estão mais propensas a receber notas piores em matemática, leitura e escrita do que aquelas que não apresentam nenhum sintoma. Tanto as noites mal dormidas quanto os distúrbios do sono, menos comuns, alteram o rendimento. “Dificilmente os pais relacionam problemas de sono com notas ruins”, afirma Alyssa Bachmann, que coordenou a pesquisa. E isso pode comprometer o aprendizado e a vida social da criança, segundo ela.

Outra conseqüência que preocupa é a obesidade — isso mesmo! Pesquisadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram que uma hora a mais de sono diminui as chances de excesso de peso em até 36%, na infância. A suspeita é que noites mal dormidas aumentem a produção de hormônios que estimulam o apetite. Além disso, as crianças que dormem pouco praticariam menos exercícios por causa do cansaço.

Até mesmo a depressão infantil pode estar ligada ao sono. Acredita-se que pacientes que sofram da doença tenham mais chances de desenvolver distúrbios. Essas conclusões são importantes para orientar os pais e facilitar diagnósticos. Não apenas nos casos de doenças mais graves, mas também em situações corriqueiras. Seja um bebê que só pega no sono se for no colo da mãe, seja uma criança que insiste em passar a noite com os pais.


18 de out. de 2017

Bebês amamentados sob livre demanda são mais inteligentes

 Shutterstock

O que você faz quando seu filho chora? Se a sua resposta for amamentar significa que seu filho tem grandes chances de ser um excelente aluno. É isso mesmo! Um novo estudo do Instituto de Pesquisas Sociais e Econômicas da Universidade de Essex, na Inglaterra, mostrou que os bebês alimentados sob livre demanda, ou seja, sempre quem têm vontade, se saíram melhor em provas escolares, incluindo testes de QI.

Para chegar a esse resultado, os pesquisadores avaliaram 10.419 crianças nascidas em 1990. Eles compararam o desempenho escolar dessas crianças e perceberam que aqueles bebês cujos choros foram recompensados com leite ou fórmula apresentavam um QI com até 5 pontos a mais do que os bebês que tinham horários para mamar.

Segundo a pediatra Teresa Uras, membro do Núcleo de Aleitamento Materno do Hospital Samaritano, o bebê deve mamar quando e quanto quiser. Dessa forma, ele sofre menos, fica menos estressado e dorme melhor. Além disso, aprende a lidar com a saciedade, o que reduz o risco de obesidade no futuro. “Para a mãe, a mamada livre também traz benefícios. Previne a dor e o endurecimento da mama causada pelo leite congestionado. Quando a criança vai ao peito com muita fome e vontade, é comum que ela machuque o seio da mãe”, completa a especialista.

É preciso cuidar, no entanto, para que a mãe não fique exausta. Ela vai precisar de ajuda para poder estar disponível para o bebê que, aos poucos, vai criar o seu próprio ritmo de amamentação. Os pais também passam a reconhecer com facilidade o choro de fome. Ou seja, acalme-se porque vai dar tudo certo!


15 de out. de 2014

Transtornos de Aprendizagem Escolar

É difícil para os pais compreenderem o motivo pelo qual seu filho apresenta dificuldades de aprendizagem escolar, principalmente, quando o médico refere não existir quaisquer comprometimentos orgânicos, sensoriais (visual ou auditivo) e cognitivos (déficit de inteligência) que possam interferir com o aprendizado da criança. Em geral a criança não possui uma doença grave, porem o problema é real e não imaginário, ocorrendo devido fatores constitucionais da própria criança, sejam por uma lentidão maturacional das funções cerebrais relacionadas à aprendizagem ou por minúsculas lesões nas células (neurônio) ou circuitos (sinapses) neuronais que os exames de imagem ainda não tem um adequado poder de resolução para identificá-las.

A maioria das crianças com dificuldades de aprendizagem melhoram à medida que crescem, em algumas as dificuldades resolvem-se completamente, enquanto outras, persistem ao longo da vida com um certo grau de dificuldade em uma área específica (leitura, escrita, matemática, etc). Somente o acompanhamento da criança revelará quais continuarão apresentando o problema e quais melhorarão com a maturação cerebral. A você pai cabe propiciar ao seu filho um ambiente estimulador e motivador a fim de que ele desenvolva o hábito da leitura e do raciocínio, pois é esta conduta que pode melhorar muito o prognóstico da criança.

Ao nascimento cada célula nervosa está corretamente localizada e pronta para ser desenvolvida; o estímulo externo vai determinando o crescimento celular e a formação de novos circuitos de memórias importantes para o estabelecimento da inteligência global. Estas células ou circuitos podem ser malformados ou alterados por agressões externas, como por exemplo, infecções, traumas cranianos, hipóxia cerebral. Infelizmente a célula cerebral tem uma reduzida capacidade de regeneração, assim o cérebro desenvolveu uma função chamada plasticidade cerebral na qual as células íntegras podem realizar outras conexões e assumir de acordo com o estímulo a função daquele circuito lesionado ou malformado. Um ambiente que proporcione estímulos para a criança pode motivar esta plasticidade cerebral; um exercício de aprendizagem faz aumentar o numero de sinapses cerebrais. È devido a esta função que as crianças portadoras de algum tipo transtorno de aprendizagem escolar podem melhorar o seu desempenho quando recebe uma adequada estimulação.

A seguir listo algumas dicas que podem ser aplicadas no dia a dia da criança. Não faça disto uma regra rígida, elas devem ser praticadas de uma forma natural a fim de que a criança não se sinta pressionada ou discriminada.

Tenha sempre uma relação franca e honesta, explique de forma clara as dificuldades que ela apresenta e o tipo de trabalho a ser desenvolvido para que ela participe ativamente da sua reabilitação.

§ Permaneça durante o ano em contato regular com os professores e demais profissionais que trabalham com o seu filho para saber como ele está progredindo. Pai e mãe devem compartilhar esta responsabilidade;
§ Seja encorajador, evite críticas ou rótulos, elogie o esforço e não apenas a realização. As crianças com transtorno de aprendizagem escolar, pelas dificuldades que apresentam, tornam-se inseguras e com baixa auto estima. O apoio familiar é fundamental para a sua motivação e restabelecimento da auto-estima;
 § Seu filho necessita de trabalho individual fora do período escolar, isto pode ser feito por familiares desde que tenham paciência e aptidão para ensinar. Quando ensiná-lo, não exagere, pequenas lições diárias são melhores que longas lições esporádicas, tente pequenas atividades de cada vez;
 § Quando o treinamento é voltado para a escrita é necessário corrigir posturas inadequadas e observar a forma correta de segurar o lápis. Algumas crianças se beneficiam de má quinas de datilografar ou computadores onde podem visualizar e memorizar as letras no teclado;
 § Quando a dificuldade é principalmente em aritmética, procure estimular as atividades que envolvam números e faça isto nas pequenas coisas do dia-dia como, por exemplo, contar os talheres na mesa ou as meias na gaveta.
Estimule as somas e as subtrações;
 § Durante a leitura estimule a criança à acompanhar as palavras com o lápis posicionando-o horizontalmente abaixo da linha que está sendo lida. Alterne com a criança a leitura, ela lê um trecho do texto e você lê o outro, depois peça a ela que explique o conteúdo da leitura;
 § Pratique jogos ou brincadeiras onde a leitura seja necessária;
 § Existem livros gravados em fitas cassetes ou CD, é um bom método para a criança treinar a memória visual e auditiva;
 § Se o seu filho apresenta alguma dificuldade de linguagem, quando falar com ele faça-o de forma lenta e clara, estabeleça pausas depois de cada frase, certifique-se que ele entendeu e repita se houver necessidade.

Lembre-se que a criança está passando por um processo de amadurecimento cerebral e as exigências devem estar de acordo ao potencial de inteligência que ela apresenta. Certifique-se com os profissionais se a maturidade do seu filho é adequada ao nível de expectativa que você ou a escola tem em relação a ele.

Mesmo com toda a dedicação do seu filho e a sua compreensão é possível que o progresso de aprendizagem não ocorra na velocidade que você espera. Não desanime ou projete na criança todo o seu descontentamento, pois sucessos nesta área estão diretamente ligados a uma atitude encorajadora e positiva em relação à criança.

16 de abr. de 2014

A importância dos jogos educativos

Crianças que possuem dificuldade de concentração e de aprendizagem, podem ter um resultado muito mais satisfatório quando o método para ensinar são os jogos. Eles estimulam o aluno, o motivam, despertam a curiosidade, proporcionando uma forma de aprender que é prazerosa, de maneira lúdica, bem diferente dos resultados de uma aprendizagem sob “pressão”.

Outro ponto importante é a maneira com que os jogos influenciam no desenvolvimento da agilidade, da concentração e do raciocínio. Contribuem para um desenvolvimento intelectual, pois precisam pensar, tomar “decisões”, criar, inventar, aprender a arriscar e experimentar. Dependendo da maneira com que os jogos são aplicados, podem ajudar também no comportamento em grupo, nas relações pessoais e na ajuda coletiva.

Para crianças em processo de alfabetização, os jogos permitem com que elas assimilem melhor e se familiarizem com as letras, os números, as formas, as cores e desenvolve a percepção de que existe uma lógica. Como brincam com tudo, e a todo instante, é importante a presença de jogos que, além de proporcionar uma boa brincadeira, sirva para o seu desenvolvimento, e as faça ver o aprendizado como algo interessante.

Há uma grande importância em “brincar”; crianças que não brincam podem desenvolver grandes dificuldades e frustrações no decorrer da vida. Hoje, o modo acelerado de se viver influencia na forma de aprendizagem das crianças, pois possuem a agenda cheia de atividades, vivem atarefadas, exaustas, não têm mais paciência e acabam perdendo a essência da brincadeira.
  
Consequentemente, isso influencia na maneira de agir diante de algumas situações, corta a imaginação e a criatividade, a criança não tem mais o prazer de sentar para jogar um jogo de tabuleiro, jogo de cartas, os pais não têm mais tempo para jogar junto com os filhos, tempo de desenvolver atividades diferentes e tudo isso afeta no aprendizado.

Por isso, é importante a liberdade para as brincadeiras, o espaço e o incentivo dos pais e dos educadores. Os jogos educativos permitem essa liberdade, a criança mesmo estando no seu tempo livre, desenvolve atividades intelectuais, cognitivas, de uma forma divertida. E os jogos também facilitam a forma de educar, fazendo com que a sala de aula seja um ambiente agradável. A escola precisa ser um lugar onde as brincadeiras não perdem a vez.

A disciplina também pode ser desenvolvida através dos jogos, pois é necessário ter uma ordem para efetuar a atividade e quando há um interesse pelo que está sendo apresentado, a criança contribui para essa ordem. Sendo assim, o tema, por mais difícil de ser ensinado e compreendido, é melhor absorvido quando há o interesse, a curiosidade e a disciplina e em todos esses aspectos os jogos educativos podem contribuir.