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13 de nov. de 2023

Você sabe brincar com seu filho?

A realidade vivida pelos pais nos dias de hoje é muito diferente da encontrada no século passado. O movimento feminista, a mudança de paradigmas e o mercado de trabalho se abrindo para mulheres, começou a possibilitar outras formas de dinâmica familiar. 

Atualmente os pais tem cada vez menos tempo para seus filhos e, além disso, com péssima qualidade. Chegam em casa com problemas do trabalho, estressados e ainda com muitos afazeres domésticos para dar conta. Isso tudo gera um stress e faz com que os pais dediquem tempo de baixa qualidade aos pequenos. Frente a  isso percebe-se que os pais não sabem estar/brincar com seus filhos de uma forma efetiva e satisfatória. A correia do dia-a-dia, a cabeça sempre cheia de atividades, problemas e metas a cumprir dificulta esta tarefa. Verdade seja dita, realmente é muito difícil cumprir todas as rotina da vida moderna e ainda dispor de tempo para os filhos. Porém, não impossível!
Acredito que algumas dicas possam ajudar a melhorar estas relações, por isso cito abaixo algumas estratégias para ação e reflexão dos pais que se identificam com a situação abordada acima:

- Organize seu tempo dentro e fora do trabalho - imprevistos acontecem, por isso a organização é fundamental. Planeje no final de semana o que pode fazer para brincar com seu  filho, após o trabalho  e no seu horário livre;
- O brincar é essencial para os pequenos, pois possibilita a expressão de conflitos internos. Enquanto brincam fique atento ao seu filho, é uma ótima oportunidade de conhecê-lo melhor. Aproveite a brincadeira você também. Brincar ajuda a relaxar e aliviar as tensões do dia-a-dia. Você sabia?

- Pense o que você gostaria que seu pai/mãe fizesse com/por você, quando você tinha a idade do seu filho - isso ajuda bastante. As brincadeiras de hoje em dia são bem diferentes das brincadeiras dos anos 70, 80, por exemplo, mas quem disse que seu filho não gosta de jogar peteca, bolinha de gude, 5 marias. A maioria das crianças nem conhece estas brincadeiras fantásticas;
-  Seja criativo. As crianças adoram improviso, brincadeiras de movimento com o corpo, faz-de-conta (contos, teatro, fantoches);

- Esteja disponível psiquicamente. Tente deixar de lado, por alguns minutos, pelo menos, os problemas. Entregue-se ao seu filho, à brincadeira. Conecte-se a ele. Seja carinhoso, afetivo, mas firme, quando necessário. Não tenha medo de dizer não. Lembre-se: no brincar também é importante que se estabeleçam limites. Deixe a criança explorar, conhecer, descobrir. Incentive-a. Mas deixe claro que brincadeiras com socos, tapas e que possam machucá-los, você ou a criança, são PROIBIDOS ;
- Corra, pule, grite, vivencie com seu filho a fase mais importante da vida dele, da sua, de vocês. A personalidade da criança se desenvolve até, aproximadamente, 6-7 anos, ou seja, o que ela será no futuro dependerá do que você faz (ou não) hoje por ela. Pense nisso. Criança feliz hoje, adulto saudável amanhã.

Aproveite esse momento para poder dedicar um tempo de qualidade para seu bem mais precioso: seu filho!


Por Rafaella Pelisser
Psicóloga
CRP 07/16972
(51) 9 9882.8988

11 de mai. de 2019

Educar brincando

Os brinquedos são considerados importantes aliados no processo de aprendizagem das crianças. Através do brincar, podem-se desenvolver elementos fundamentais na formação da personalidade como aprendizado, experimentação de situações, organização de suas emoções, estimulação do sentido de coletividade, processamento de informações, construção de autonomia de ação, entre outros. Através de uma situação imaginária, a criança pode desenvolver sua criatividade e satisfazer suas necessidades. Além disso, é a melhor forma de se estimular todos os principais sentidos da criança, tais como: visão, audição, memorização, raciocínio e equilíbrio.

Nada como unir o útil ao agradável, e os brinquedos educativos fazem exatamente isso: divertem as crianças ao mesmo tempo em que educam. E o melhor, em geral, eles são mais simples e baratos que os brinquedos da moda, bastante utilizados no dia-a-dia, e estimulam o raciocínio da criança, sempre propondo desafios.

Desde bebês até 4 anos, as crianças buscam nas brincadeiras educativas uma forma de conhecer o mundo a sua volta, assimilar nomes, números, cores e formatos de modo que não pareça uma imposição de aprendizado. Os brinquedos de montar, por exemplo, aumentam o senso de direção, espaço, formatos, cores e de que, cada peça tem um lugar especifico, ou seja, trazendo isso para a vida é como explicar à criança que ela tem que respeitar “o espaço” de outras pessoas, não as provocando ou deixando-as “deslocadas”, melhorando assim seu comportamento.

Entre os 2 e os 6 anos, os jogos de construção e manipulação de objetos como puzzles, legos, plasticina e similares são os mais indicados, considerando até que uma casa de bonecas ou uma pista de carros pressupõe uma montagem. Estes jogos favorecem a atenção e a coordenação necessárias a futuras aprendizagens. A partir dos 6 anos, tendo em conta o fato de a criança se encontrar em idade escolar, devem ser oferecidos jogos de sequências, de ordenação e de categorização, como jogos de tabuleiro que abordam diferentes temáticas. Nesta idade não devem ser esquecidos os jogos de faz-de-conta como os fantoches, bonecas e miniaturas que estimulam a imitação dos pais.

A variedade de tipos de brinquedos educativos é enorme. Existem cubos, blocos coloridos, jogos de estratégia, marionetes, caleidoscópios, casinhas com materiais básicos, jogos para colorir, trapinhos em feltro, jogos para estimular a memória, jogos de raciocínio e brinquedos didáticos. As brincadeiras proporcionam diversão enquanto estimulam o aprendizado e o desenvolvimento da criança. As peças geralmente são coloridas, o que chama a atenção dos pequenos. Depois de uma certa faixa etária, surgem os jogos de tabuada, os jogos para aprender as vogais, o alfabeto e assim por diante. Importante que você analise a faixa indicativa de cada brinquedo e leia a descrição sobre quais estímulos cada um apresenta.

Os quebra-cabeças são importantes e contribuem para o desenvolvimento intelectual da criança, por ser um brinquedo organizado que requer desempenho. É um jogo de desafio que promove a motivação e facilita escolhas e decisões dos pequenos. Desenvolvem também a criatividade, pois exige que a fantasia entre em jogo. Os problemas e dificuldades que ocorrem montando o quebra-cabeça fazem a criança crescer através da procura por soluções ou alternativas. Ao mesmo tempo, isso favorece a concentração, a atenção e a imaginação infantil. A consequência dessa brincadeira é uma criança mais calma e mais relaxada.

As brincadeiras educativas podem ser feitas em diferentes ambientes, na escola, em casa ou em parques, por exemplo. Uma boa dica é curtir com a família, pois além de divertir e educar a criança, une a família em uma brincadeira prazerosa. Além de serem mais baratos que os eletrônicos, preferência das crianças de hoje em dia, os brinquedos educativos são mais artesanais e comprovadamente estimulam mais a criatividade, ao contrário dos brinquedos modernos, que fazem tudo sozinhos.


13 de mar. de 2019

Ciúme de irmão

Sentimento difícil de controlar, o ciúme costuma “dar o ar da graça” sempre que seu filho precisar disputar sua atenção e carinho com alguém. Este sentimento, que antes da chegada de um irmão pode se manifestar de forma passageira, após o nascimento do bebê, em muitos casos, passa a ser contínuo e intenso. É difícil lidar com a situação? Sim, pois muitos casais decidem ter o segundo filho quando o mais velho tem entre 2 e 3 anos. Uma fase em que ser o mais velho não significa ter o controle sobre suas emoções, por exemplo. Por isso, recomenda-se ter muita paciência e se dividir ao meio, literalmente. Virar um monstrengo, com muitos braços, pernas, olhos, bocas e uma inacreditável atenção múltipla.

Segundo especialistas, o ciúme pode ser um importante aliado no amadurecimento da criança. Ela é obrigada a lidar com novas regras e a pensar novas estratégias para isso. Outra perspectiva positiva: ele pode funcionar como cimento para a construção da imagem da criança. É que a batalha pelo amor dos pais estimula a diferenciação, e por isso ajuda na formação da personalidade.

Compreensão nessa hora é fundamental, pois, quando os pais não se excedem em reprimendas e punições, o filho mais velho e o mais novo tendem a se enfrentem pacificamente em suas competições.


Fonte: Boletin CRESCER. Acesso em: <14.04.2012>.

13 de fev. de 2019

A magia do toque


Muito mais do que uma técnica de massagem destinada ao público infantil, Shantala é uma forma de transmitir amor e proteção através do toque sutil das mãos. 

O toque é o primeiro tipo de comunicação. O bebê tende a refletir tudo aquilo que por ele é absorvido, seja tranquilidade, carinho ou tensões. Esse contato com a pele traz a lembrança intra-útero. O tato, esse órgão do sentido, começa a se desenvolver na 6ª semana gestacional e é muito vivenciado pelo bebê quando tocado pelas estruturas do útero e pelas carícias que a mãe faz e recebe na barriga.
Conhecendo melhor o seu corpo, o pequeno explorará mais o ambiente e o seu desenvolvimento será favorecido. Os pais também aprendem a conhecer e reconhecer as expressões corporais do bebê, promovendo um canal a mais de comunicação.

Shantala tem a sua devida importância por ser um momento único entre quem massageia e o pequeno que recebe. Nesse momento a mãe ou pai se coloca inteiramente em atenção para o filho (a), tocando-o (a), conversando com a sua pele. O toque vai aonde as palavras não alcançam.


Fonte: http://www.cursoshantala.com.br/shantala.htm#amagiadotoque. Acesso em: <17.11.2011>.

14 de mar. de 2018

QUERO TE VER!

Com saudades e dominando as teclas do telefone com a ajuda de um adulto, seu filho te liga enquanto você está no trabalho e diz “mamãe, volta pra casa” ou “você vai demorar?” Depois de ouvir essas frases, seu coração murcha. E você pensava que a fase mais difícil seria a volta da licença-maternidade!

Isso ocorre, pois a criança realmente está com saudades e quer vê-la logo. Sentimento muito comum entre 2 e 3 anos. Sentem falta do adulto que lhe dá segurança. Mas cuidado para não chorar ao telefone. Pode passar insegurança. Imagine você ouvir o seguinte discurso: “Mamãe vai trabalhar porque precisa, é legal, divertido, mas volto no final do dia”. E ao telefone você chorar depois de ouvir o lamento. É para se indagar: se é tão bom, porque ela chora? Nessa hora, respire fundo e tente parecer que está tranqüila para passar segurança à criança. Diga que no momento não pode ir, porque está trabalhando, mas que volta no fim do dia. Procure estabelecer um diálogo com ela, perguntando o que já fez, se comeu, brincou. Não pergunte se gosta de você ou se está sentindo a sua falta, porque pode desencadear uma fragilidade que ela está tentando superar. Se tiver vontade de chorar, deixe para fazer depois de desligar o telefone. Aos poucos, a criança se acostuma com a rotina.

O importante é que você conduza tudo com muita calma, mesmo com o coração amassado. Quando puder, saia mais cedo do trabalho ou vá almoçar em casa. E aproveite muito o tempo em que estiver junto dela.


Fonte: Boletim Online CRESCER.

12 de nov. de 2014

Com poucos minutos ou muitas horas livres, aproveite o dia a dia ao lado dos filhos

Trabalho, afazeres e preocupações do dia a dia ocupam muito mais tempo do que os adultos gostariam – e quem mais sofre são as crianças. Por isso, reavaliar as prioridades, organizar horários e aproveitar melhor os momentos em família são fundamentais para uma relação saudável entre pais e filhos.

“Educar exige tempo, sim. Não dá para fazer uma conta de quanto será necessário por dia. Podem ser cinco minutos bem bons ou duas horas, apesar de os dois casos não serem a mesma coisa. É preciso dedicação”, alerta a psicopedagoga Tânia Ramos Fortuna, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Sem regras de tempo
Dividir o tempo disponível em horas só para os filhos e outras para resolver problemas não é a atitude ideal. O melhor mesmo é compartilhar todos os momentos possíveis. “Cronometrar horários de convivência pode ser um desastre. A conversa deve fluir naturalmente, assim como o convívio, e é fundamental para que vocês possam se entender”, diz a psicóloga Cynthia Boscovich.

Não tem outra opção: para conhecer os filhos, é preciso participar de suas vidas. E isso pode ser feito de várias formas – até durante as brincadeiras. “As crianças percebem quando os pais não estão envolvidos com elas. Ouvi-las e prestar atenção às suas necessidades é sempre muito importante”, comenta Cynthia.

De fato, saber ouvir realmente as dúvidas e alegrias é importante para um relacionamento bem sucedido com os filhos. “Os pais devem buscar o equilíbrio sempre. Descansar de suas atividades rotineiras para dar atenção de qualidade aos pequenos; esquecer um pouco os horários, a agenda e a ansiedade, que consome um tempo precioso”, explica a psicopedagoga e psicanalista infantil Deborah Cristina Ramos, do Instituto Brasiliense de Medicina.

Já que não dá para dividir o tempo, o melhor é incluir as crianças em atividades do dia a dia, como fazer compras no supermercado. “Estarem próximos e passarem juntos por momentos agradáveis fará com que, ao crescerem, os filhos tenham os pais também como amigos e companheiros, pois desde a infância existe um vínculo de confiança. Eles saberão que podem contar e compartilhar suas vidas”, diz a psicóloga e psicopedagoga Maria Cecília Galelo Nascimento, professora da Universidade Paulista (Unip).

15 de out. de 2014

Transtornos de Aprendizagem Escolar

É difícil para os pais compreenderem o motivo pelo qual seu filho apresenta dificuldades de aprendizagem escolar, principalmente, quando o médico refere não existir quaisquer comprometimentos orgânicos, sensoriais (visual ou auditivo) e cognitivos (déficit de inteligência) que possam interferir com o aprendizado da criança. Em geral a criança não possui uma doença grave, porem o problema é real e não imaginário, ocorrendo devido fatores constitucionais da própria criança, sejam por uma lentidão maturacional das funções cerebrais relacionadas à aprendizagem ou por minúsculas lesões nas células (neurônio) ou circuitos (sinapses) neuronais que os exames de imagem ainda não tem um adequado poder de resolução para identificá-las.

A maioria das crianças com dificuldades de aprendizagem melhoram à medida que crescem, em algumas as dificuldades resolvem-se completamente, enquanto outras, persistem ao longo da vida com um certo grau de dificuldade em uma área específica (leitura, escrita, matemática, etc). Somente o acompanhamento da criança revelará quais continuarão apresentando o problema e quais melhorarão com a maturação cerebral. A você pai cabe propiciar ao seu filho um ambiente estimulador e motivador a fim de que ele desenvolva o hábito da leitura e do raciocínio, pois é esta conduta que pode melhorar muito o prognóstico da criança.

Ao nascimento cada célula nervosa está corretamente localizada e pronta para ser desenvolvida; o estímulo externo vai determinando o crescimento celular e a formação de novos circuitos de memórias importantes para o estabelecimento da inteligência global. Estas células ou circuitos podem ser malformados ou alterados por agressões externas, como por exemplo, infecções, traumas cranianos, hipóxia cerebral. Infelizmente a célula cerebral tem uma reduzida capacidade de regeneração, assim o cérebro desenvolveu uma função chamada plasticidade cerebral na qual as células íntegras podem realizar outras conexões e assumir de acordo com o estímulo a função daquele circuito lesionado ou malformado. Um ambiente que proporcione estímulos para a criança pode motivar esta plasticidade cerebral; um exercício de aprendizagem faz aumentar o numero de sinapses cerebrais. È devido a esta função que as crianças portadoras de algum tipo transtorno de aprendizagem escolar podem melhorar o seu desempenho quando recebe uma adequada estimulação.

A seguir listo algumas dicas que podem ser aplicadas no dia a dia da criança. Não faça disto uma regra rígida, elas devem ser praticadas de uma forma natural a fim de que a criança não se sinta pressionada ou discriminada.

Tenha sempre uma relação franca e honesta, explique de forma clara as dificuldades que ela apresenta e o tipo de trabalho a ser desenvolvido para que ela participe ativamente da sua reabilitação.

§ Permaneça durante o ano em contato regular com os professores e demais profissionais que trabalham com o seu filho para saber como ele está progredindo. Pai e mãe devem compartilhar esta responsabilidade;
§ Seja encorajador, evite críticas ou rótulos, elogie o esforço e não apenas a realização. As crianças com transtorno de aprendizagem escolar, pelas dificuldades que apresentam, tornam-se inseguras e com baixa auto estima. O apoio familiar é fundamental para a sua motivação e restabelecimento da auto-estima;
 § Seu filho necessita de trabalho individual fora do período escolar, isto pode ser feito por familiares desde que tenham paciência e aptidão para ensinar. Quando ensiná-lo, não exagere, pequenas lições diárias são melhores que longas lições esporádicas, tente pequenas atividades de cada vez;
 § Quando o treinamento é voltado para a escrita é necessário corrigir posturas inadequadas e observar a forma correta de segurar o lápis. Algumas crianças se beneficiam de má quinas de datilografar ou computadores onde podem visualizar e memorizar as letras no teclado;
 § Quando a dificuldade é principalmente em aritmética, procure estimular as atividades que envolvam números e faça isto nas pequenas coisas do dia-dia como, por exemplo, contar os talheres na mesa ou as meias na gaveta.
Estimule as somas e as subtrações;
 § Durante a leitura estimule a criança à acompanhar as palavras com o lápis posicionando-o horizontalmente abaixo da linha que está sendo lida. Alterne com a criança a leitura, ela lê um trecho do texto e você lê o outro, depois peça a ela que explique o conteúdo da leitura;
 § Pratique jogos ou brincadeiras onde a leitura seja necessária;
 § Existem livros gravados em fitas cassetes ou CD, é um bom método para a criança treinar a memória visual e auditiva;
 § Se o seu filho apresenta alguma dificuldade de linguagem, quando falar com ele faça-o de forma lenta e clara, estabeleça pausas depois de cada frase, certifique-se que ele entendeu e repita se houver necessidade.

Lembre-se que a criança está passando por um processo de amadurecimento cerebral e as exigências devem estar de acordo ao potencial de inteligência que ela apresenta. Certifique-se com os profissionais se a maturidade do seu filho é adequada ao nível de expectativa que você ou a escola tem em relação a ele.

Mesmo com toda a dedicação do seu filho e a sua compreensão é possível que o progresso de aprendizagem não ocorra na velocidade que você espera. Não desanime ou projete na criança todo o seu descontentamento, pois sucessos nesta área estão diretamente ligados a uma atitude encorajadora e positiva em relação à criança.

16 de jul. de 2014

Preparando-se para a Shantala

Estabeleça um horário, organize o ambiente e capriche no carinho.

A Shantala, para fazer parte da rotina do bebê, deve ser praticada diariamente: a criança deve ser massageada sem roupa, sob as pernas da mãe, em um ambiente aquecido, com temperatura agradável, principalmente no inverno.

Vale reservar um tempo só para esta massagem, de modo que a mãe/pai não seja interrompida(o) e possa seguir o passo-a-passo da técnica até o fim. Só a interrompa para atender às necessidades do bebê – um xixi, por exemplo - caso seja necessário, numa pausa rápida. Se a pausa for mais demorada é aconselhável recomeçar a massagem.

O horário para aplicar a Shantala fica à critério da mãe, entretanto, é importante ficar atento às respostas do bebê. Não é aconselhável massegeá-lo se ele estiver com sono, com fome ou chorando muito. Também é desaconselhável começar uma sessão logo depois da mamada. É importante esperar pelo menos uma hora para evitar que o pequeno regurgite.

O toque é firme, de modo que a mãe sinta a musculatura do bebê, mas a intensidade precisa ser confortável para os dois. O óleo vegetal puro – prefira os de farmácias de manipulação – ajuda a esquentar as mãos e facilita o deslizamento pelo corpo da criança.

Para as crianças que têm refluxo, é sempre bom colocar uma almofada sobre as pernas da mãe para que a cabecinha não fique tão baixa. Além disso, pode se proteger com uma fralda – afinal, quando o bebê relaxa, o intestino tende a funcionar.

Vale lembrar que o estado emocional de quem aplica a masagem influencia o bem-estar do pequenino. Por isso, em dias tensos, a sugestão é que, antes de pôr as mãos à obra, a mãe tome um banho relaxante, respire fundo e fique em silêncio. Caso nao se sinta pronta, deixe para outro dia. Afinal, é melhor deixar de massagear seu pimpolho por um dia do que passar tensões e energias negativas para o pequeno.

E se o bebê estiver gripado, com febre ou outro sintoma, a prática deve ficar suspensa. Caso ele durma, deixe a massagem para outro momento também. E, especialmente no verão, se a pele dele estiver sensível ou com brotoejas, evite a massagem e o uso de óleo.


Rafaella Pelisser

18 de jun. de 2014

Shantala - massagem indiana para bebês

A Shantala - massagem indiana para bebês - foi trazida ao Ocidente, no início da década de 70, pelo médico obstetra Francês Frederick Leboyer, que conheceu a técnica oriental através da Indiana Shantala, que chamou sua atenção, ao oferecer a massagen ao seu bebê, ao ar livre.

Leboyer ficou encantado com aquela mãe, que fazia da massagem algo tão natural e prazeroso, e que ainda deixou-se fotografar por ele.


A imagem, então, tornou-se conhecida, assim como a técnica de massagem reproduzida por Shantala, que passa de mãe para filho no Oriente, de geração em geração, e que pode ser aplicada a partir do primeiro mês de vida.

Esta técnica de massagem milenar, especialmente para bebês e crianças, tem fundamentos na yoga e na medicina ayurvédica e apresenta inúmeros benefícios:
- Desenvolve e aprimora a relação e o vinculo mãe-bebê;
- Proporciona relaxamento e melhora na qualidade de sono dos bebês;
- Alivia cólicas;
- Melhora o funcionamento do intestino e dos sistemas circulatório e linfático.

Além desses beneficios, a massagem indiana proporciona sentimentos de segurança e auto-estima ao bebê, maior consciência corporal, devido ao toque, e propicia ao pais conhecerem e reconhecerm as sensações de seu filho, ressaltando a importância do toque, do carinho e do afeto no desenvovimento saudável do individuo.



Rafaella Pelisser
Psicóloga
CRP 07/16972

10 de jul. de 2013

Brinquedos Educativos para fazer em casa



Seu filho já sentiu o gosto de fazer seu próprio brinquedos brinquedo? Pois esta é uma excelente proposta para estes dias de férias. Primeiro porque se envolver na confecção do brinquedo já é, em si mesmo, uma excelente forma de brincar e aprender. E depois, você verá como ele irá valorizar o resultado, sentindo o orgulho de ter produzido algo.

Imagine então se este brinquedo for um lindo Cavalo de Pau. É garantia de diversão e é algo simples de fazer. De acordo com a idade, avalie a capacidade de seu filho para lhe ajudar na confecção. O critério é segurança e não a “qualidade” do resultado final. O ideal é que ele faça o máximo das tarefas necessárias para a produção.

Para fazer um Cavalo de Pau, desenhe a cabeça do cavalo em um pedaço de EVA e recorte (você pode substituir esse material por papel cartão). Dobre ao meio, desenhe o olho e faça vários furos, alinhados, a um dedo de distância da borda. Deixe um espaço sem furar na parte de baixo. Corte pedaços de 50 centímetros de lã e passe pelos furos. Amarre-os para fechar a cabeça do cavalo e compor a crina. Faça também um ou dois furinhos para formar o focinho do animal. Encaixe a cabeça em um cabo de vassoura.



8 de mai. de 2013

Brincadeiras que estimulam o desenvolvimento dos bebês

Mamães que vivem o primeiro Dia das Crianças este ano também podem se preparar para a escolha do presente entendendo o que estimula o bebê no primeiro ano de vida.

As dicas abaixo são do médico Marcelo Reibscheid, pediatra do Hospital São Luiz.
 
 
Com 1 mês:

- Colocar objetos macios e coloridos a cerca de 20 cm da criança
- Quanto o bebê estiver no colo ou deitado, movimentar objetos ou a mão lateralmente
- Colocar o bebê de bruços e apoiar as mãos nos pés dele, dando pequenos impulsos, para que ele vá se arrastando
- Ajudar o bebê a colocar os pés e as mãos na boca como forma de conhecer as partes do próprio corpo
- Juntar as mãos do bebê como se ele fosse bater palmas
- Quando o bebê estiver deitado de barriga para cima, puxá-lo com cuidado, para que ele se levante um pouquinho, e deitá-lo novamente
- Balançar chocalhos para que o bebê associe o som ao movimento
- Às vezes carregar o bebê no colo virado para a frente, como se fosse uma cadeirinha, para ajudá-lo a firmar a cabecinha
 
 
Com 2 meses:
 
- Colocar o bebê de bruços, com brinquedos coloridos em ambos os lados, para estimular a noção de lateralidade
- Movimentar objetos coloridos na frente do bebê, brincando e conversando com ele; isso estimula a movimentação ocular
- Cantar e conversar muito com o bebê
- Pendurar no berço objetos coloridos que façam barulho, em várias alturas e posições, para que o bebê possa até alcançá-los
 

Com 3 meses:

- Manter mais vezes o bebê de barriga para baixo para ele brincar, ficando sempre junto dele
- Colocar brinquedos ao alcance da mão do bebê para que ele tente pegá-los
- Utilizar móbiles para que o bebê brinque e tente tocá-los com as mãos ou os pés enquanto está deitado
- Tocar e movimentar o corpo do bebê durante as brincadeiras para que ele perceba o espaço que ocupa e os movimentos que pode realizar


Com 4 meses:
 
- Movimentar o bebê para a frente e para trás, com delicadeza, enquanto ele estiver sentado. Isso ajuda a treinar a sustentação do tronco
- Estimular o bebê a rolar em superfícies seguras
- Sentá-lo no bebê-conforto e deixar vários brinquedos na sua frente para que escolha qual deles prefere e o que quer fazer com cada um
- Brincar de esconder o rosto com uma fralda ou esconder o brinquedo para observar se ele procura
- Dar mordedor e brinquedos que o bebê possa levar à boca
- Conversar muito com o bebê e observar se, no meio do diálogo, ele participa sorrindo ou fazendo algum som
 
 
Com 5 meses:

- Colocar o bebê sentado e cercado de almofadas, mantendo as costas dele eretas. Ficar perto dele. - Segurar o bebê pelas axilas e colocá-lo de pé por períodos curtos
- Deixar várias caixas e cubos coloridos para o bebê manusear
- Ajudar o bebê a rolar usando uma toalha
- Estimular o bebê a bater palmas
- Conversar com o bebê e contar o que você está fazendo e pensando. Cantar para ele
 
 
Com 6 meses:

- Colocar o bebê sentado com leve apoio
- Dar um brinquedo de cada vez a ele para ver se o passa de uma mão à outra ou se o solta para pegar outro
- Esconder o brinquedo fora do alcance do bebê e estimulá-lo a procurar ou tentar alcançar o brinquedo
- Colocar o bebê na frente do espelho e fazer brincadeiras de aparecer e desaparecer
- Segurar o bebê pelas axilas e brincar de pula-pula
- Com o bebê no colo, faça várias brincadeiras e movimentos, fixando o olhar nele para que perceba seus movimentos faciais
 
 
Com 7 meses:

- Fazer o bebê brincar com uma caixa de papelão grande para que ele possa entrar e sair dela
- Quando o bebê estiver brincando, pedir para ele dar um brinquedo a alguém
- Fazer caretas para o bebê imitar
- Dar dois brinquedos e ensinar o bebê a bater um no outro
- Durante a refeição, deixar que ele coma alguns alimentos diretamente com a mão
 
 
Com 8 meses:

- Com o bebê deitado, ajudá-lo a movimentar-se para que se sente sozinho
- Incentivar o bebê a se arrastar e colocar brinquedos longe dele para que tente alcançá-los
- Dar ao bebê brinquedos que façam barulho, como tambores, chocalhos e guizos
- Brincar de imitar sons e movimentos
- Deixar uma caixa de brinquedos bem grande e cheia para que ele escolha o que quiser
 
 
Com 9 meses:

- Deixar o bebê no chão para que se arraste e engatinhe
- Brincar de bola com ele
- Estimular o bebê a se levantar (com apoio) para ficar de pé
- Dar brinquedos com furinhos para que ele os “cutuque” com o dedo indicador
- Ajudar o bebê a colocar tampas em potinhos
- Dar ao bebê objetos de texturas diferentes para que ele os toque (espuma, madeira, toalha, metal, borracha etc.)
 
 
Com 10 meses:

- Estimular e deixar o bebê engatinhar pela casa toda
- Ensinar movimentos como tchau, sim, não e vem
- Perguntar por pessoas e objetos para que ele aponte ou balbucie algo
- Estender a mão e pedir algo para que ele se movimente até você e entregue
 
 
Com 11 meses

- Colocar o bebê próximo a sofás, camas e mesas baixas para que ele tente se apoiar e andar em volta. Fique próximo dele
- Dar um carrinho (grande) para que ele empurre
- Dar potinhos ou caixinhas para empilhar
- Nas refeições oferecer a colher para que ele tente comer
- Colocar brinquedos na banheira na hora do banho e deixar o bebê brincar
- Quando estiver trocando o bebê, explique os movimentos e peça para ele ajudar
- Brincar de bola com ele
 
 
Com 12 meses
  
- Ajudar o bebê a caminhar segurando-o pelas mãos
- Dar um pote grande com brinquedos dentro e com tampa de rosca para ele tentar abrir
- Dar papel, jornal e revistas para o bebê manusear
- Dar brinquedos com cordinhas para que ele faça “movimento de pinça” para segurar a corda
- Estimular o bebê a tirar seus próprios sapatos
- Mostrar livros e revistas e contar histórias curtas para que ele reconheça objetos, animais e partes do corpo

Todas essas atividades devem ser prazerosas para a criança e para você. Quando ela não conseguir fazer uma das brincadeiras propostas, não desanime, repita em outra ocasião. Evite brincadeiras agitadas antes do horário de dormir, isso pode deixá-lo inquieto.
 
 

20 de set. de 2012

Entre na brincadeira e estimule a imaginação dos seus filhos

Entre na brincadeira e estimule a imaginação dos s


A infância é o período em que a criatividade e a imaginação estão mais aguçadas, devido a própria essência da criança, e devem ser estimuladas para garantir uma vida adulta saudável. O próprio universo infantil estimula a prática, porém, os pais também podem fazer sua parte e incentivar o desenvolvimento da criatividade e a imaginação da criançada.

Mas como fazer isso se sua realidade é mais prática e dura? O ideal é entrar no clima e dar à criança o direito de brincar por conta própria, sem bloqueios. Se o filho tiver idade suficiente para brincar na rua e seu bairro for seguro, deixe explorar as brincadeiras longe da intervenção dos adultos.

Para as crianças mais jovens não se sentirem supervisionadas, caixas grandes de papelão ou uma barraca feita de uma folha de cartolina presa em duas cadeiras pode dar-lhes a ilusão excitante de independência.

Evite que a criança fique presa a vídeo games ou TV, que acaba persuadindo e estabelecendo limites para a imaginação e a criatividade infantil. O ideal é limitar o tempo em que fique preso a essas mídias.

Brinque sempre com a criança, pois eles adoram essa aproximação dos pais no mundo deles. Mas tome cuidado para que seus hábitos e manias de adulto não interfiram de forma negativa, por exemplo, enchendo a brincadeira de regras, pois bloqueiam a imaginação.

Abstenha-se de dar uma opinião, mesmo que ele a procure. Por exemplo, se ele perguntar se deve pintar a árvore de azul ou verde, você deve perguntar a ele que cor ele gostaria de pintar a árvore e incentivá-lo na sua escolha. As crianças fazem perguntas como essas, porque a aprovação dos pais é importante para elas.
 
Compartilhe seus gostos com seu filho, de forma a estimulá-lo a ter acesso a outros universos, respeitando, claro a faixa etária da criança. Se você gosta de filmes, tente alugar filmes que vocês possam desfrutar juntos. Se o filme que seu filho quer ver é baseado em um livro, incentive-o a ler o livro antes de assistir ao filme.
 
 
 

9 de ago. de 2012

Como manter o vínculo com seu filho enquanto você trabalha...

Uma foto, um objeto seu, um telefonema. Confira outras dicas para driblar a saudade - sua e dele - durante o dia

 Shutterstock
Até os seus colares podem ajudar a matar a saudade
 
Vocês se veem rapidamente durante a manhã e depois só à noite, após o trabalho. Nesse intervalo, bate uma saudade e até uma pontinha de ciúmes da babá ou da professora da escola. Veja cinco maneiras de se manter bem próxima do seu filho, mesmo quando você não está em casa:

- Ligue para ele: Um estudo da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, mostrou que o cérebro da criança reage da mesma maneira – liberando ocitocina, o hormônio do bem-estar – com o contato físico ou com um telefonema da mãe.

- Faça uma gravação: Pode ser lendo uma história, cantando uma música ou apenas mandando um recado para dizer que está com saudades. Dessa forma, seu filho vai poder ouvir a sua voz sempre que quiser.

- Converse com uma câmera pela internet: Se você trabalha em um escritório, verifique se é possível instalar um programa de conversa instantânea com uma webcam para falar e ver seu filho ao mesmo tempo. Você pode reservar 15 minutos do horário do seu almoço para conversar com ele.

- Deixe seu filho brincar com um objeto seu: Pode ser uma peça de roupa com o seu perfume, seus colares ou qualquer outro objeto que lembre você e possa diverti-lo.

- Coloque uma foto sua na lancheira: Se for do fim de semana, melhor ainda e se ele já souber ler, você pode escrever um bilhete com uma mensagem carinhosa.


1 de ago. de 2012

Já brincou com seu filho hoje?

Ficamos tão ocupadas e atarantadas com nossos bebês, que eles passam por fases, crescem, e quando paramos para pensar, nos damos conta de que damos pouquíssimo tempo para que brinquem conosco, e compartilhem mais que cuidados com alimentação, fraldas, consultas médicas…

Brincar também é cuidar.
Brincar pode alimentar a alma e o espírito.
Muitas pessoas acreditam que fazem o melhor pelos seus, e quando a criança demonstra irritação, agitação, certa rebeldia, já vem o pensamento de qual remédio pode ser melhor, se está se tornando hiperativo, se não é hora de uma escolinha para que seja educado por terceiros, e que esses terceiros dêem conta do que não consegue superar em seus lares.
Muitas mães acreditam que a simples presença ao lado do bebê já é suficiente para que fiquem satisfeitos.

Chega a hora da brincadeira, mas o tempo escasso delega a TV momentos prazeroso e cosntrutivos, que podem transformar toda uma vida.


Fonte:http://alimentosaudeinfantil.wordpress.com/2008/05/28/ja-brincou-com-seu-filho-hoje

28 de mai. de 2012

Brincadeiras para fazer com o seu bebê - Parte I

Brincadeiras para fazer com o seu bebê

Todo mundo sabe - ou desconfia - que brincar é algo muito importante para os bebês. Não só para eles se divertirem, mas também para ajudar em seu desenvolvimento

E brincar com os pais é ainda melhor porque promove a interação da família, faz você conhecer melhor o seu filho e o ajuda a se sentir mais seguro e amado. Mas na hora H muitos pais ficam sem saber exatamente o que fazer. Afinal, para brincar, temos de largar o raciocínio de lado e se deixar levar pelo prazer e pela fantasia - algo que desaprendemos como adultos. Uma boa ideia é investir em brincadeiras, músicas e jogos dos quais você gostava quando era criança. Era louca por bonecas? Compre algumas de pano para brincar com o seu bebê. Adorava Os Saltimbancos? Vá atrás do CD para ouvirem juntos. "Quando os pais brincam com prazer, a criança sente e aproveita mais", ensina Maria Ângela Barbato Carneiro, pedagoga e coordenadora do Núcleo de Estudos do Brincar da Pontifícia Universidade Católica de Sao Paulo.

Conheça abaixo 45 sugestões de atividades para fazer com o seu filho. Elas estao divididas por fases. Quando ele sentar, você pode continuar com as brincadeiras da primeira fase, adaptando-as, e assim por diante. não esqueça que a capacidade do bebê em se concentrar é muito pequena. Entao, quando ele desistir da brincadeira depois de tres minutos, não é porque não está gostando, e sim porque já está pronto para a próxima!
 

O que fazer enquanto o bebê não senta

Ele pode parecer um ser muito passivo, que mal consegue comandar os próprios movimentos, mas já dá, sim, para vocês brincarem juntos.

1. Converse com ele

Acredite: ouvir a sua voz, o som que mais o acalma no mundo, é uma verdadeira brincadeira. Fale bastante, conte o que está acontecendo a sua volta, explique o que está fazendo, trocando a fralda, dando banho, amamentando... Lógico que ele não entenderá o significado exato, mas captará seus bons sentimentos.

2. Cante

O bebê vai adorar ouvir sua voz e vai entender que a música é outra forma de comunicaçao. Relembre as cantigas de roda que sua mae cantava para você na infância e suas atuais músicas preferidas. Vale tudo desde que você o faça com prazer.

3. Faça caretas

Bebês adoram olhar rostos e vai adorar ver sua boca, seus olhos e suas maos em movimentos diferentes. Mesmo que ele não demonstre grandes reaçoes, como dar risadas, ficará entretido tentando entender.

4. Mímicas

Fazer mímicas para ele também é uma forma de interaçao. O bebê vai, no mínimo, achar engraçado ver os pais se mexendo de forma diferente.

5. Mostre objetos diferentes

Mostre a ele objetos como chocalhos, mordedores e móbiles e ensine como eles funcionam. Na frente do bebê, aperte, rode, agite o brinquedo várias vezes. Assim ele aprende como cada coisa funciona. Coloque o acessório perto para que ele tente segurar. Ainda é cedo para conseguir, mas as tentativas sao válidas e irao ajudar no seu desenvolvimento motor.

6. Mostre a paisagem
 
Bebês adoram janelas! Fique perto do vidro e mostre a paisagem lá fora, as gotas da chuva, o gato da vizinha, o cachorro que passeia na calçada, as flores, os carros e os avioes no céu. Com o tempo, o bebê vai apontar os dedinhos e até reconhecer alguns nomes.

7. Brinque com sua voz

Em algumas conversas, faça vozes mais grossas e mais finas, fale rápido ou muito devagar, imite os sons dos animais. Talvez você consiga até algumas gargalhadas.

8. Rode, pule

Segurando o bebê no colo, rode, leve na altura da sua cabeça e desça, pule. Eles vao adorar as novas sensaçoes que esses movimentos proporcionam. Tome cuidado apenas para sempre deixar a coluna e o pescoço apoiados em seus braços. Nada de grandes malabarismos enquanto o bebê não estiver firme.

9. Esconde-esconde

A tradicional brincadeira de "Cade? Achou!" é sempre um sucesso. Esconda seu rosto com as maos ou com um pedaço de pano e brinque bastante. Se o bebê não ficar irritado, vale também esconder o rostinho dele. Além de divertir, seu filho aprenderá que quando algo desaparece, não significa que deixa de existir. O objeto vai e volta. E isso vai ajudá-lo inclusive a aprender que você também vai e volta.

10. Com os dedos

Outra brincadeira bem tradicional e simples, mas que muita gente esquece: finja que seus dedos sao formiguinhas e vá "andando" pelo corpo do bebê. As risadinhas estao garantidas...

11. Pisca-pisca

Use os olhos para piscar! Pisque devagar, depois rápido, revire os olhos, feche e abra em velocidades diferentes. Os bebês adoram ficar observando essas ações e com o tempo tentarão imitar.

12. Bichinhos

Deixe o bebê perto de bichinhos de pelúcia de diferentes cores, formatos e texturas para ele conhecer novas sensaçoes táteis e visuais. Encoste o ursinho nele e deixe que sua maozinha o toque da forma como ele conseguir, por exemplo.

13. Fantoches

Use os bichinhos também como um tipo de fantoche para conversar e cantar. Os bebês se divertem muito observando os brinquedos criarem vida.

14. Rolar

Deite ao lado do bebê na cama ou no edredom e estimule os seus movimentos rolando seu corpinho, colocando ele de bruços. Aperte o colchão para seu corpo dar pulinhos, como se estivesse em uma cama elástica. Ele vai amar!

15. Dançar

Dance com o bebê no colo. Faça isso ouvindo músicas diferentes para alternar movimentos mais rápidos e mais lentos.

 

Brincadeiras para fazer com o seu bebê - Parte II

Brincadeiras para fazer com o seu bebê

Todo mundo sabe - ou desconfia - que brincar é algo muito importante para os bebês. Não só para eles se divertirem, mas também para ajudar em seu desenvolvimento.

E brincar com os pais é ainda melhor porque promove a interação da família, faz você conhecer melhor o seu filho e o ajuda a se sentir mais seguro e amado. Mas na hora H muitos pais ficam sem saber exatamente o que fazer. Afinal, para brincar, temos de largar o raciocínio de lado e se deixar levar pelo prazer e pela fantasia - algo que desaprendemos como adultos. Uma boa ideia é investir em brincadeiras, músicas e jogos dos quais você gostava quando era criança. Era louca por bonecas? Compre algumas de pano para brincar com o seu bebê. Adorava Os Saltimbancos? Vá atrás do CD para ouvirem juntos. "Quando os pais brincam com prazer, a criança sente e aproveita mais", ensina Maria Ângela Barbato Carneiro, pedagoga e coordenadora do Núcleo de Estudos do Brincar da Pontifícia Universidade Católica de Sao Paulo.

Conheça abaixo 45 sugestões de atividades para fazer com o seu filho. Elas estao divididas por fases. Quando ele sentar, você pode continuar com as brincadeiras da primeira fase, adaptando-as, e assim por diante. não esqueça que a capacidade do bebê em se concentrar é muito pequena. Entao, quando ele desistir da brincadeira depois de tres minutos, não é porque não está gostando, e sim porque já está pronto para a próxima!


Atividades bacanas para quando o bebê já consegue ficar sentado e começa a engatinhar

Com o bebê mais firme, as possibilidades aumentam. Seu ângulo de visao muda, ele será capaz de identificar brinquedos maiores e as atividades envolvendo movimentos ficam ainda mais interessantes.

16. Aproxime os brinquedos

Colocar o bebê sentado no edredom com vários brinquedos em volta é sempre bom. Mas sente ao seu lado, mostre os brinquedos, ensine como eles funcionam. Procure colocar alguns objetos que cabem nas maozinhas do bebê para ele segurar. Mas nada muito pequeno - o mais seguro é usar o tamanho de uma bola de pingue-pongue como referencia.

17. Variedade

Na hora de lidar com os brinquedos, misture os mais flexíveis (borracha, pano) com os mais rígidos (plásticos duros próprios de brinquedos infantis) para o bebê entrar em contato com vários tipos de desafio. Mostre as cores, os formatos e as texturas diferentes.

18. Empilhar

Brinque de empilhar coisas juntamente com ele. Pode ser brinquedos próprios para isso ou objetos caseiros com os quais você improvisa. Mostre como colocar um em cima do outro. Talvez demore alguns meses para ele conseguir fazer isso, mas a parte de derrubar tudo com a maozinha já será uma curtiçao.

19. Conte histórias

Conte histórias, sempre pequenas para não cansar a criança, imitando vozes e fazendo caretas. Folhear livros infantis com ilustraçoes grandes e bonitas também vai diverti-lo, além de estimular sua relaçao com a literatura no futuro. Existem alguns que oferecem algum tipo de interaçao, como texturas diferentes, janelas do tipo pop-up e sons. Mas nada se compara a você contando uma história...

20. Jogar no chão

Sabe quando o bebê joga algo no chão milhões de vezes para você pegar? Pois é, trata-se de uma brincadeira. não perca a paciencia ou tire o objeto da mao dele, achando que o objetivo é irritá-la. Para o bebê, é divertido fazer isso e, mais uma vez, ajuda a perceber que objetos e pessoas podem ir e voltar.

21. Cabanas e túneis

Quando aprender a engatinhar, o bebê começará a explorar a casa. Os móveis se transformarao em brinquedos também. Participe da brincadeira montando cabaninhas e túneis para vocês passarem por baixo. Lençóis, cadeiras e sofás vao ajudar bastante.

22. Empilhar de novo

Crianças pequenas adoram colocar coisas em caixas e com o seu bebê não será diferente. Deixe várias disponíveis para ele. Pode ser plástico ou aquela embalagem de algum produto que acabou. Ele vai encher com brinquedos, com colheres, CDs, roupas, qualquer coisa que estiver ao seu alcance. você pode brincar, tirando e colocando junto com ele. Mais uma vez, vale lembrar: cuidado com objetos e brinquedos que não sejam seguros - pequenos demais, que tenham pontas, que cortem etc.

23. Caça ao brinquedo

Para diverti-lo e também ajudar a fortalecer seus músculos da perna, coloque o bebê sentado em uma extremidade do sofá e fique com o brinquedo na outra. Ele vai tentar pegá-lo. Ou, se o bebê estiver no chão, tentará alcançar você e o brinquedo subindo no sofá.

24. Rolar, apertar, explorar

Use os brinquedos para várias atividades: mexa em diferentes direçoes para a criança seguir com o olhar. Estimule o bebê a rolar, apertar e explorar o brinquedo. Mostre como ele funciona para a criança imitar.

25. Pega-pega

Já dá para brincar de pega-pega! Se você falar e mostrar que está indo atrás dele, com certeza seu bebê vai desandar a engatinhar na direçao contrária, rindo e tentando escapar.

26. Alturas e obstáculos

Coloque diversas almofadas e travesseiros em cima de um edredom e deixe o bebê rolar para lá e para cá, explorando as alturas e os obstáculos que esses objetos proporcionam. Faça isso no chão - e não em cima da cama -, assim poderá brincar mais relaxada, sem se preocupar com que o bebê caia.

27. Pular

Pule com o bebê no colo! Eles ainda não sabem fazer isso e adoram o friozinho na barriga que sentem com o movimento!

28. Serra, serra, serrador...

Lembra do "serra, serra, serrador..."? Pois invista em todas as brincadeiras que seus pais faziam com você quando criança. Essa em particular, por causa dos movimentos, da sua atençao e da cançao bacana, é uma das preferidas dos pequenos.

29. Fantasias

Caso tenha perucas em casa, ou qualquer outro tipo de fantasia, brinque de experimentá-la na frente do bebê, fazendo caras e bocas. Até um simples óculos de sol colocado rapidamente vai faze-lo rir.