
De onde é que vem tanta energia para correr, escalar,
subir, descer e ainda aprender um pouco de tudo que ocorre à sua volta?
Após
darem os primeiros passos e se iniciarem no maravilhoso mundo das grandes
descobertas, as crianças partem para novos desafios. O processo de aprendizado
continua, mas com características um pouco diferentes, pois os pequenos já
começam a impor suas vontades e, com isso, acontecem as inevitáveis birras. Mas
tudo faz parte do aprendizado – muito intenso nesse período. O cérebro da
criança, que no nascimento tem cerca de 25% do peso de um adulto, passa por
mudanças drásticas até o segundo ano de vida. Nesta fase, as crianças estão
muito mais sensíveis a estímulos
externos, que podem modificar os circuitos neuronais. Tanto é que, se o cérebro
sofrer uma lesão durante esse período, as chances de recuperação são bem
maiores que nas fases seguintes da vida. Quanto mais estímulos variados a
criança receber nessa fase, mais conexões o cérebro vai fazer, o que facilita o
aprendizado. Isso não significa estimular em excesso 24 horas por dia. Assim como
precisa de estímulo, o cérebro infantil precisa de descanso. Portanto, brincar com massinha,
desenhar, pintar com tinta,
cantar, ouvir histórias,
correr, mexer em água, pisar em grama, construir castelos ou bolos na areia, andar de bicicleta:
tudo isso vai ajudar o seu filho a se desenvolver.
O importante é oferecer um ambiente adequado e deixá-lo tomar suas próprias
decisões durante as brincadeiras. Vai aprender, por exemplo, que comer areia
não é gostoso, ao provar o “bolo”. Nada de pânico. Ele experimentou uma vez,
não gostou, descobriu que é horrível comer areia, tinta etc., e não vai
repetir.
Como cantou Elis Regina, sabiamente: “Vivendo e aprendendo. Nem sempre ganhando
nem sempre perdendo, mas aprendendo a viver”.
Fonte: Boletim Online Crescer
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