A importância dos pais
nesta fase é de estabelecer limites e mostrar aos pequenos que nem sempre suas
vontades serão atendidas - a tarefa requer paciência e persistência, pois brigas
e gritos serão comuns. A criança está tentando impor suas vontades e desejos e,
frente a negativa dos pais, as crianças reagem - com choros, gritos, birras - diante
a frustração de não terem seus pedidos atendidos. Cabe aos pais refletirem
essas emoções aos filhos (Você esta bravo por que não ganhou aquele brinquedos.
Mas hoje não podemos comprar por que a mamãe não trouxe dinheiro, por exemplo).
Mas permita a seu filho expressar os sentimentos dele - sem exageros. Nomeio-os
quando possível. Isso o auxiliará a entendê-los da próxima vez que senti-los e
ajudará seu filho, num futuro próximo, a nomeá-los, fazendo com que os
descontroles emocionais diminuam de intensidade até se tornarem raros.
Castigo nem sempre é a
melhore escolha. A criança pode até não repetir o ato que a fez ficar sentada
de castigo, porém, muitas vezes, ela não compreende o acontecido. Sabe o que não
pode fazer, mas não sabe como fazer da forma correta - devemos apresentar
outras possibilidades a criança. A ideia aqui é educar e não punir. Associe a
`pena` com o ato não desejado. A criança pintou a parede, por exemplo. Explique
que não é correto, que desenhos devem ser feitos em folhas de papel, quadros,...
e coloque-a para limpar os rabiscos.
Impor limites requer
muita paciência e amor, porém, se não sente seguro com as atitudes e castigos
que tem utilizado, nada melhor do que informação e conhecimento. Pesquise na
internet - busque sites conceituados - e peça indicação de livros para os
professores do seu filho, Pediatras, Psicólogos, Psicopedagogos. Enfim, busque
uma forma de educar que se adeque com sua personalidade, com seu jeito, com
suas crenças. E, se tiver duvidas, não exite em procurar profissionais qualificados
para auxiliá-lo.
Fonte: Psicóloga Rafaella Pelisser.
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