
Após a chegada de um
filho – ainda mais se for o primeiro –, é muito provável que o pai se encontre
num estado de espírito dividido entre a dúvida e a excitação.
Ele sabe que
agora irá enfrentar uma nova situação na relação com sua família; que será tão
mais rica e vital quanto maior for o envolvimento e participação do pai no
crescimento do filho.
Certamente o nascimento não o afetou em relação ao físico, mas mentalmente a
sua situação pode ser muito parecida com a da mãe.
Não estamos aqui falando daquele antigo conceito de que o pai é o responsável
pelo sustento material da família. Felizmente as coisas mudaram muito a esse
respeito, e essa responsabilidade agora é dividida, como também deve ser
dividida a atenção ao bebê.
Nesse sentido o pai deve se mostrar disposto à colaboração e à solidariedade
ou mesmo a trocar de papel com a mãe, especialmente se ela trabalha fora de
casa. Ninguém é menos homem porque teve de preparar uma mamadeira ou trocar
fraldas. Fazendo isso, além de partilhar a responsabilidade, o pai pode
experimentar a alegria do contato físico com o filho.
O fato de o pai participar dos cuidados com o bebê tem uma importância
decisiva nas relações afetivas de ambos. Só dessa maneira ele se torna perante o
filho uma figura presente, ativa, interessada e, conseqüentemente, um dos pontos
de referência da sua vida.
Além disso, a intervenção do pai nas atenções ao bebê dá certa liberdade à
mãe. Ela poderá ter algum tempo livre para si ou para atender a outros
interesses, o que será benéfico para as relações do casal.
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